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A Perfeita Confluência Entre a Providência de Deus e a Liberdade Humana: Considerações Sobre o Capítulo 3 da CFB1689, Sobre os Decretos de Deus | Por Aaron Matherly

— The Founders Journal • Outono de 2016 | Nº 106 —

 

A Perfeita Confluência da Providência de Deus e a Liberdade Humana

 

John Wesley, o grande pregador revivalista e fundador do Metodismo, opôs-se em termos inequívocos a uma compreensão Reformada dos eternos decretos e providência de Deus. Em seus Pensamentos Sobre a Necessidade [Thoughts Upon Necessity], Wesley repreendeu as opiniões expressas pelos Teólogos de Westminster e sua compreensão de um Deus cujos decretos são fixos e imutáveis, e cuja providência executando esses decretos se estendem às áreas menores da vida cotidiana, aparentemente insignificantes, às ações dos homens e a todas as áreas. Embora ele se referisse à visão Reformada como “uma opinião muito antiga”, Wesley não sugeria sua legitimidade. Assim como Adão havia jogado a culpa de seu sobre Eva e ela também tinha creditado seu pecado à serpente, imputar suas ações a outrem é algo tão antiga quanto a própria humanidade, diz Wesley: “É verdade, eu comi, mas a culpa da minha alimentação, a fonte de minha ação estava em outro”.[1] Para Wesley, esse pensamento errôneo persistiu desde a Queda até os Estoicos, os Maniqueus e, eventualmente, para os Calvinistas de seu tempo.[2]

 

Como a Confissão de Westminster, segundo a qual foi baseado, o Capítulo III da Confissão de Fé Batistas de Londres também fornece uma forte afirmação sobre decretos eternos de Deus: “Deus decretou em Si mesmo, desde toda a eternidade, pelo mui sábio e santo conselho de Sua própria vontade, livre e imutavelmente todas as coisas, seja o que for que venha a acontecer”.[3] Sem dúvida, perguntas surgem a partir dessa afirmação, e seus autores anteciparam possíveis objeções com mais esclarecimentos:

 

Ainda assim, de modo que nem Deus é o autor do pecado, nem tem comunhão com algo nisso; nem é violentada a vontade da criatura, nem ainda é eliminada a liberdade ou contingência das causas secundárias, antes estabelecidas; nas quais demonstra-se a Sua sabedoria em dispor de todas as coisas, e poder e fidelidade em efetuar o Seu decreto.[4]

 

A declaração aborda várias questões interrelacionadas que desafiam a sua compreensão dos decretos e providência de Deus. Em particular, este artigo irá explorar o que a Confissão afirma sobre a relação entre a providência de Deus e a liberdade humana. A posição Reformada encontrada na Confissão de Fé Batistas de Londres — particularmente quando aborda a soberania de Deus e a responsabilidade humana — resiste às objeções comuns, muitas vezes levantadas contra ela pelos críticos. Entretanto, mais importante ainda, este artigo irá argumentar que as páginas das Escrituras confirmam a posição Reformada sobre essas questões.

 

Wesley articulou sua objeção à doutrina Reformada da providência, que para ele nega quaisquer motivos para culpar ou elogiar:

 

Se todas as paixões, os temperamentos e as ações, dos homens são totalmente independentes em sua própria escolha, são governados por um princípio exterior a si mesmos, então não pode haver nenhum bem ou mal moral. Não pode haver virtude nem vício, nem boas nem más ações, nem boas ou más paixões ou temperamentos… Se todas as paixões e temperamentos dos homens são completamente independentes de sua própria escolha, são governados por um princípio exterior a eles mesmos, Eles não são recompensáveis ​​ou puníveis, dignos de elogio ou de culpa. A consequência é inegável.[5]

 

Assim, de acordo com Wesley, a visão Reformada oferece pouco espaço para a livre agência. Dada à posição Reformada, “o homem não pode mais ajudar a pecar do que uma pedra pode o ajudar a cair”.[6] Antes de Wesley, o Batista Geral Thomas Grantham do século XVII ofereceu uma crítica semelhante em seu Christianismus Primitivus:

 

Quando dizemos que nada acontece sem a providência de Deus, não queremos dizer (como alguns) que Deus tenha determinado eternamente e inalteravelmente todas as coisas, e que todas as coisas são determinadas por aquele que É; e que todas as coisas acontecerão, porque devem acontecer; pois quem se atreve a imaginar alguma vez que Deus decretaria imutavelmente, ou que decretaria de algum modo? Os múltiplos Atos de maldade foram, são e ainda serão cometidos no mundo: isso deve inevitavelmente torná-lo o Autor do Pecado, e tonar os homens e demônios, apenas os executores de seus decretos; que Deus nos livre disso.[7]

 

Para Grantham, a posição Reformada permite a culpa, mas a culpa é finalmente colocada em Deus como o autor do pecado.

 

Apesar desses desafios, os teólogos Reformados mantiveram a realidade dos decretos de Deus, a providência e a liberdade humana e apontaram numerosas passagens nas Escrituras para defender sua posição. Em sua obra The Cause of God and Truth [A Causa de Deus e a Verdade], o Batista Particular do século XVIII, John Gill, afirmou a visão Reformada em parte apelando ao Salmo 33:13-15 e Provérbios 21:1. Gill escreveu:

 

Grande parte da providência de Deus reside no governo dos homens, no movimento de suas vontades e na ordenação de suas ações, para consumar Seus grandes desígnios e Sua própria glória. Pois, como Ele fez todas as coisas para Si mesmo, para a Sua própria glória, assim Ele ordena e dispõe todas as coisas para responder a esse fim…. E como Ele fez e moldou os corações de todos os homens, é tão certo que os corações de todos os homens estão sob Seu governo, Ele pode movê-los, influenciá-los e determiná-los a essa e a outra ação segundo Lhe agrade, sem fazer qualquer violência a eles.[8]

 

Para Gill, negar o governo de Deus sobre os corações dos homens encerraria desse modo o controle de Deus “nos mais consideráveis ​​assuntos e eventos desse mundo inferior”.[9] Ao contrário, Gill argumentava que Deus governava tanto as ações boas quanto as ações pecaminosas dos homens, mas de uma forma que não prejudica a liberdade do indivíduo. Sobre esse ponto, Gill meramente refletiu o que a Segunda Confissão de Fé Batista de Londres declarou em seu capítulo Sobre a Divina Providência:

 

O conselho determinado [de Deus] se estende mesmo até a primeira Queda, e a todas as outras ações pecaminosas tanto de anjos quanto de homens; e não por meio de mera permissão, os quais Ele também, mui sábia e poderosamente delimita, e de forma variada ordena e governa em uma multiforme dispensação, para os Seus próprios santos fins; ainda assim, de forma que a pecaminosidade desses atos procede apenas da criatura, e não de Deus; que sendo santíssimo e justíssimo, não é, nem pode ser o autor ou aprovador do pecado.[10]

 

Para conciliar os decretos eternos de Deus, a providência e a liberdade do homem, Gill sugeriu que Deus simplesmente age de acordo com nossos próprios desejos, seja para o bem ou para o mal. Quando Deus deseja influenciar os homens para o bem, escreveu Gill, Ele “coloca em nele a sua própria graça e bondade, ou desperta e excita o que havia colocado ali antes”.[11] Inversamente, quando Deus move os homens para ações malignas, Ele não faz isso pondo pecaminosidade em homens ou ajudando-os a pecar; se esse fosse o caso, os Arminianos poderiam fazer uma acusação genuína de que a posição Reformada faz de Deus o autor do pecado. No entanto, Deus deixa os homens aos desejos de seus próprios corações: “[Deus] os deixa somente na pecaminosidade com que se encontram, e move a faculdade natural da vontade para essas ações, não como pecaminosa, mas como natural”.[12] Em sua obra Abstract of Systematic Theology [Suma de Teologia Sistemática], James Petigru Boyce refletiu as conclusões de Gill:

 

[A providência de Deus] não proíbe o uso de incentivos a nenhuma ação específica, nem a colocação do homem em circunstâncias que possam influenciar ou controlar seus atos…. Mas, onde que que sejam apenas persuadidos, de modo a levá-lo a se deleitar em ou a escolher um curso específico de ação, por seu próprio prazer, a liberdade é preservada, e o homem é responsável pela sua escolha.[13]

 

Assim, em Sua providência, Deus pode usar vários meios para inclinar os homens para uma ação desejada ou outra, mas no final as escolhas são verdadeiramente deles e resultam de seguir as mais fortes inclinações de seus corações.

 

Numerosas passagens da Escritura dão testemunho dessa verdade. O profeta Isaías revelou que Deus levantou os assírios contra os israelitas como um meio de punir a maldade do seu povo:

 

Ai da Assíria, a vara da minha ira, porque a minha indignação é como bordão nas suas mãos. Enviá-la-ei contra uma nação hipócrita, e contra o povo do meu furor lhe darei ordem, para que lhe roube a presa, e lhe tome o despojo, e o ponha para ser pisado aos pés, como a lama das ruas.[14]

 

Embora o rei da Assíria atribuísse sua conquista à sua própria força e sabedoria, Isaías lembra aos seus leitores que Deus orquestrou os acontecimentos e que o rei era um mero meio para um fim: “Porventura gloriar-se-á o machado contra o que corta com ele, ou presumirá a serra contra o que puxa por ela, como se o bordão movesse aos que o levantam, ou a vara levantasse como não sendo pau?”.[15] Ainda mais surpreendente que esta revelação é que Deus quis julgar o próprio instrumento que Ele designou para cumprir Sua vontade: “Por isso acontecerá que, havendo o Senhor acabado toda a sua obra no monte Sião e em Jerusalém, então castigarei o fruto da arrogante grandeza do coração do rei da Assíria e a pompa da altivez dos seus olhos”.[16] Portanto, diz o teólogo Bruce Ware:

 

As ações livres e responsáveis ​​dos assírios, como mostram seus corações arrogantes, concebendo e realizando exatamente o que mais desejavam fazer, são plenamente compatíveis com a determinação de Deus em levantar a Assíria, comandando e enviando-os a fazer exatamente o que Deus quis que eles fizessem.[17]

 

Similarmente, Gill apelou a Apocalipse 17:17 para demonstrar ainda mais a congruência entre a soberania de Deus e a responsabilidade do homem. Embora os reis entreguem livremente seus reinos à besta, Deus é aquele que “tem posto em seus corações, que cumpram o seu intento”.[18] Em seu comentário sobre Apocalipse, Gill reiterou que Deus não dirigiu seus corações infundindo pecado, mas “entregando-os aos maus desejos de seus corações; instigando, movendo suas mentes e dirigindo os movimentos dela, para tais e tais objetos, que pronta e voluntariamente concorreram a isso”.[19]

 

Duas outras passagens importantes da Escritura fornecem exemplos da realidade da soberania de Deus e da liberdade do homem. Em seu Body of Doctrinal and Practical Divinity [Compêndio de Teologia Doutrinária e Prática], Gill não só afirmou que Deus, em Seu conhecimento perfeito, previu a Queda de Adão em Gênesis 3, mas Ele também a predeterminou desde que o conhecimento prévio de Deus sobre o futuro “flui das determinações de Sua vontade”.[20] No entanto, escreveu Gill: “[Deus] não forçou nem impeliu Satanás a tentar, nem o homem a pecar; os dois agiram livremente, sem qualquer força ou compulsão”.[21] Satanás agiu por causa de seu próprio ódio, malícia e inveja e, disse Gill, “nenhum dos filhos e filhas de Adão comeu uma refeição mais substanciosa e com mais boa vontade, ou com maior gosto, do que os nossos primeiros pais comeram o fruto proibido”.[22]

 

Além disso, Gill determinou que o corolário necessário para a Queda de Adão era o plano predeterminado de redenção de Deus. Falando aos seus irmãos israelitas em Atos 2:23, Pedro observa que “este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, prendestes, crucificastes e matastes pelas mãos de injustos”. Mais tarde, os crentes em Jerusalém elaboram mais sobre o plano soberano de Deus:

 

Porque verdadeiramente contra o teu santo Filho Jesus, que tu ungiste, se ajuntaram, não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel; para fazerem tudo o que a tua mão e o teu conselho tinham anteriormente determinado que se havia de fazer.[23]

 

Deus não permitiu apenas a crucificação, mas, como Lucas deixa claro, Deus predestinou os meios pelos quais isso ocorreria. Comentando esta passagem, Gill reafirmou que os ímpios escolheram livremente trair e crucificar Cristo:

 

Não era sua intenção e desejo cumprir os propósitos e decretos de Deus, mas cumprir suas próprias concupiscências, e saciar sua raiva e malícia contra ele… o que eles maliciosamente fizeram, Deus projetou para o bem, e por meio disso efetuou a redenção e a salvação do seu povo.[24]

 

Como o rei assírio, aqueles envolvidos na crucificação de Cristo não foram absolvidos da responsabilidade por serem instrumentos na execução do decreto de Deus; a designação de “homens sem lei” testemunha a sua culpa. Os homens ímpios agiram livremente na realização de seu plano contra Cristo, mas através de suas ações livres Deus estava realizando Seu plano para redimir Seu povo.

 

É importante notar que, como observa Ware, a providência de Deus não trabalha menos para fins bons, e as obras graciosas de Deus na vida de Seus eleitos demonstram especialmente isso:

 

Aqui está a maravilha e o milagre do chamado eficaz e gracioso de Deus e o novo nascimento. Antes de nascermos de novo, nossas inclinações mais elevadas estavam sempre, de uma forma ou de outra, se desviando de Deus e rejeitando o Evangelho de Cristo e a obra renovadora do Espírito, Deus produz em Seus eleitos um novo coração e manifesta uma nova e mais forte inclinação e um desejo mais profundo de nos convertemos do pecado para o próprio Cristo que antes desprezavamos.[25]

 

O chamado eficaz de Deus e a obra de regeneração do Espírito não agem por meio de compulsão, mas dirigem as afeições dos homens em direção ao Salvador. Além disso, a providência de Deus também se estende aos meios que preservam o crente. Em um sermão sobre Filipenses 2:12-13, Basil Manly Sr. discutiu a relação entre a ação de Deus e a responsabilidade do homem. Paulo informa aos crentes que “operem a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade”. Manly observou que enquanto “é o poder de Deus que vivifica, que implanta a vida” os homens também devem operar a sua salvação “cultivando o princípio da graça e conduzindo-o através de todos os diferentes estágios de crescimento e experiência Cristã”.[26] Naturalmente, um dos meios mais importantes pelos quais Deus realiza Seus fins é através da proclamação do Evangelho.

 

Errol Hulse adverte contra negligenciar os meios de Deus:

 

O perigo mais óbvio de todos é extrair a conclusão errada do fato de que, como a graça é soberanamente dada, então podemos deixar tudo com Deus e relaxar. A verdade é que a graça é dada por meios humanos. É muito significativo que a verdade de Romanos que enfatiza a necessidade de pregar o Evangelho se encontra entre o nono e o décimo primeiro capítulos que declaram a onipotente soberania de Deus. Paulo e o mestre que ele serviu declararam a soberania de Deus. Não é negligenciada a necessidade do trabalho árduo e nem do uso máximo dos meios de graça pelos quais a graça soberana vem aos homens.[27]

 

Conclusão

 

Embora a discussão anterior sobre os decretos e a providência de Deus seja importante, pode facilmente ofuscar o que a confissão conclui a partir das doutrinas, a saber, que declaram a infinita sabedoria, poder e fidelidade de Deus. Em outras palavras, as afirmações sobre as obras de Deus nos direcionam para afirmações sobre Seu caráter. Gill observou que “os decretos [de Deus] estão fundamentados na mais profunda sabedoria; os quais, embora sejam insondáveis por nós, e possam ser inexplicável para nós; ainda assim elas são, como o apóstolo expressa, falando deles, “a profundidade das riquezas, tanto da sabedoria quanto do conhecimento de Deus”.[28] Do mesmo modo, o teólogo Batista do século XIX J.L. Dagg ecoou Gill:

 

O propósito de Deus é infinitamente sábio…. Deus deve ter um propósito por que é sábio; e, portanto, Sua sabedoria deve estar relacionada ao Seu propósito. Não é um esquema arbitrário ou caprichoso; mas um esquema concebido pela sabedoria infinita, tendo o melhor fim possível para realizar, e adotando os melhores meios possíveis para a sua realização.[29]

 

Longe de ser fatalista, a compreensão Reformada dos decretos e providências de Deus revelam o grande cuidado que Deus tem por Sua criação e que nada, mesmo as maiores tribulações, está fora dos planos e do controle de Deus. Consequentemente, os crentes podem confiar que “todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”.[30] Além disso, os crentes podem ter confiança nos meios designados por Deus quer para salvação, para santificação ou evangelização e missões, irão ser bem-sucedidos em cumprir os Seus fins desejados, isto é, que “aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou”.[31] As grandes verdades expressas na Segunda Confissão de Fé Batista de Londres consolaram os Batistas enquanto eles enfrentavam a perseguição no momento de sua escrita, e não deveria oferecer menos incentivo para os Batistas mais de trezentos anos depois, quando os meios de comunicação relatam diariamente uma calamidade incomensurável, a iniquidade e a ascensão e queda das nações. Para o homem piedoso, observou Calvino: “Seu consolo… é saber que seu Pai Celestial assim sustenta todas as coisas em Seu poder, assim governa por Sua autoridade e vontade, assim governa por Sua sabedoria, que nada pode acontecer senão aquilo que ele determina”.[32] A Segunda Confissão de Fé Batista de Londres nos lembra que um Deus todo-sábio e todo-poderoso está dirigindo todas as coisas para os Seus fins designados e, como tal, a Confissão permanece uma inestimável expressão da perfeita confluência dos decretos divinos, da providência e das escolhas da vontade humana.

 

 


[1] John Wesley, Thoughts Upon Necessity [Pensamentos Sobre a Necessidade], em John Wesley, ed. Albert Outler (Nova Iorque, NY: Oxford University Press, 1964), 479.

[2] Wesley, Pensamentos Sobre a Necessidade, 479-480.

[3] William L. Lumpkin e Bill J. Leonard, Baptist Confessions of Faith [Confissões de Fé Batista], 2ª ed revista. (Valley Forge, PA: Judson Press, 2011), 238.

[4] Lumpkin, Confissões de Fé Batista, 238.

[5] Wesley, Pensamentos sobre a Necessidade, 480-481.

[6] Wesley, Pensamentos sobre a Necessidade, 480.

[7] Thomas Grantham, Christianismus Primitivus [Cristianismo Primitivo] (Londres: Francis Smith, 1678), 51-52.

[8] John Gill, The Cause of God and Truth [A Causa de Deus e a Verdade] (Londres: W. H. Collingridge, 1185, reimpressão, Grand Rapids, MI: Baker Book House, 1980), 205.

[9] Gill, A Causa de Deus e a Verdade, 205.

[10] Lumpkin, Confissões de Fé Batista, 242.

[11] Gill, A Causa de Deus e a Verdade, 205.

[12] Gill, A Causa de Deus e a Verdade, 206.

[13] James P. Boyce, Abstract of Systematic Theology [Suma de Teologia Sistemática] (Cape Coral, FL: Founders Press, 2006), 224.

[14] Isaías 10: 5-6. Todas as citações das Escrituras são tiradas da ACF.

[15] Isaías 10:15.

[16] Isaías 10:12.

[17] Bruce Ware, “The Compatibility of Determinism and Human Freedom”, em Whomever He Wills: A Surprising Display of Sovereign Mercy [“A Compatibilidade do Determinismo e da Liberdade Humana” in Quem Ele Quiser: Uma Exibição Surpreendente da Misericórdia Soberana], ed. Matthew Barret e Tom Nettles (Cape Coral, FL: Founders Press, 2012), 217.

[18] Apocalipse 17:17.

[19] John Gill, Exposition of the Old and New Testaments [Exposição do Antigo e do Novo Testamentos], 9 vols. (Paris, AR: The Baptist Standard Bearer, 1989), 9: 828.

[20] John Gill, A Complete Body of Doctrinal and Practical Divinity [Um Compêndio Completo de Teologia Dotrinária e Prática, 2 vols. (London: Printed for W. Winterbotham, 1796), 1:465.

[21] Gill, Compêndio de Teologia, 464.

[22] Ibid.

[23] Atos 4:27-28.

[24] John Gill, Exposição do Antigo e do Novo Testamentos, 8:176.

[25] Ware, “A Compatibilidade do Determinismo e da Liberdade Humana”, 229.

[26] Basil Manly Sr., em Southern Baptist Sermons on Sovereignty and Responsibility [Sermões de Batistas do Sul sobre Soberania e Responsabilidade], ed. Tom Nettles (Harrisonburg, VA: Gano Books, 1984), 9.

[27] Errol Hulse, The Believer’s Experience: Maintaining the Scriptural Balance Between Experience and Truth [A Experiência do Crente: Mantendo o Equilíbrio Bíblico entre a Experiência e a Verdade] (Grand Rapids, MI: Zondervan, 1980), 54.

[28] Gill, Compêndio de Teologia, 256; C.f. Romanos 11:33.

[29] Dagg, Manual of Theology [Manual de Teologia], 103.

[30] Romanos 8:28.

[31] Romanos 8:29.

[32] João Calvino, Institutas da Religião Cristã, 2 vols., Ed. John T. McNeil e trans. Ford Lewis Battles (Philadelphia, PA: Westminster Press, 1967), 1:224.