A Oração de Nosso Senhor Jesus no Getsêmani, por Jonathan Edwards

R$0,00

SKU: 19250f8cf3fc Categoria:

Descrição

O presente volume é um precioso excerto do Sermão Agonia de Cristo, por Jonathan Edwards

“E, posto em agonia, orava mais intensamente; e o Seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue que corriam até ao chão.” (Lucas 22:44)O que eu proponho agora…é com a ajuda de Deus, explicar esta parte da agonia de Cristo, que consistiu na agonia e luta de Sua alma em oração; o que é o mais digno de uma investigação particular, sendo que, provavelmente, é apenas pouco compreendido; embora, como aparece na sequência, o correto entendimento disto é de grande utilidade e consequência na Divindade. Não é bem compreendido como eu concebo comumente o que se entende quando se diz no texto que Cristo orava mais intensamente; ou o que foi a coisa pelo que Ele lutou com Deus, ou qual foi o assunto desta fervorosa oração, ou qual foi a razão pela qual Ele foi tão sério em oração neste momento. E, portanto, para definir toda esta questão de uma forma clara, eu particularmente investigo,

1. De que natureza foi essa oração;

2. Qual foi o assunto desta fervorosa oração de Cristo ao Pai;

3. Em que capacidade Cristo ofereceu esta oração a Deus;

4. Por que Ele foi tão sério em Sua oração;

5. Qual foi o sucesso desta Sua luta sincera com Deus em oração; e depois faço alguma aplicação.

• Aplicação

1. Isso pode nos ensinar de que maneira devemos orar a Deus, não de uma forma fria e descuidada, mas com grande seriedade e comprometimento de espírito, e especialmente quando estamos orando a Deus por coisas que são de infinita importância, tais como bênçãos espirituais e eternas.

2. Estas orações intensas e fortes clamores de Cristo ao Pai em Sua agonia mostram a grandeza do Seu amor para com os pecadores. Pois, como foi mostrado, estes fortes clamores de Jesus Cristo foi o que Ele ofereceu a Deus como uma pessoa pública, na qualidade de sumo sacerdote, e em nome daqueles de quem era sacerdote.

3. Se Cristo foi desta forma diligente em oração a Deus, para que o fim de Seus sofrimentos fosse obtido na salvação dos pecadores, então quanto mais aqueles pecadores deveriam ser condenados por não buscarem diligentemente a Sua própria salvação!

4. Pelo que foi dito sob esta proposição, podemos aprender de que maneira os Cristãos devem prosseguir no trabalho que está diante deles. Cristo tinha uma grande obra diante dEle quando isso aconteceu, do que nós temos um relato no texto. Apesar de ter sido muito perto do fim de Sua vida, no entanto, Ele, nessa ocasião, quando Sua agonia começou, teve a principal parte do trabalho diante dEle para o que Ele veio fazer no mundo; que foi o ofertar o sacrifício que Ele ofereceu em Seus últimos sofrimentos, e nisso realizar o maior ato de Sua obediência a Deus. E assim os Cristãos têm um grande trabalho a fazer, um serviço que realizarão para Deus, que é efetuado com muita dificuldade. Eles têm estabelecida uma corrida diante deles a qual eles têm que correr, uma guerra que é indicada a eles.

(1). Quando os outros estão dormindo eles devem estar acordados, como foi com Cristo.

(2). Eles devem seguir em Seu trabalho com intenso labor, como Cristo fez.

(3). Este labor e luta devem ser, para que Deus seja glorificado, e Sua própria felicidade eterna obtida em um caminho de fazer a vontade de Deus.

(4). Em toda a grande obra que eles têm que fazer, a sua visão deve estar em Deus, por Sua ajuda para que sejam capacitados a superar.

(5). Dessa forma, eles devem resistir até o fim, como Cristo fez.

5. Por isso, pecadores sobrecarregados e angustiados, se algum tal está presente aqui, que possa ter abundante fundamento de encorajamento para vir a Cristo por salvação. Aqui há um grande incentivo para os pecadores, para que venham a este Sumo Sacerdote que ofereceu tão forte clamor e lágrimas, com o Seu sangue, pela eficácia de Seus sofrimentos na salvação dos pecadores.

“Aqui está um exemplo para as pessoas próximas, um pelo outro, como eles devem procurar e clamar pelo bem da alma um do outro, pois este é o mandamento de Cristo: que eles devem amar uns aos outros como Cristo os amou (João 15:12). Aqui está um exemplo para nós, demonstrando como devemos intensamente buscar e orar pelo bem espiritual e eterno de nossos inimigos, pois Cristo fez tudo isso por Seus inimigos, e quando alguns daqueles inimigos estavam naquele mesmo instante tramando a Sua morte, e ocupados maquinando como saciar a sua malícia e crueldade, em Seus mais extremos tormentos, e mais vergonhosa destruição”.

Informação adicional

Autor