Descrição
Neste maravilhoso Sermão Robert Murray M’Cheyne nos traz valiosos ensinam bíblicos e nos mostra qual é a força motriz e impulsionado da vida de todo cristão verdadeiro: O Grande Amor de Cristo, que nos constrange.
Tomando o exemplo de nosso pai Adão, M’Cheyne nos mostra que toda a raça humana que descendeu dele, isto todos os homens sem exceção, nascem odiando a e com medo de Deus:
“Quando Adão ainda não havia caído, Deus era tudo para sua alma; e tudo era bom e desejável para ele, somente na medida em que tinha a ver com Deus. Cada veia do seu corpo, de modo assombrosamente maravilhoso formado, cada folha que farfalhava nos caramanchões do Paraíso, a cada novo sol que se erguia, regozijando-se como um herói, a correr a sua corrida, levou-o em todos os dias novos temas de pensamentos piedosos e de admiráveis louvores; e foi só por isso que ele podia se encantar a olhar para eles. As flores que apareceram sobre a terra, o canto dos pássaros, e a voz da rola ouvida em toda a terra feliz, a figueira produzindo seus figos verdes, e as vinhas com as uvas dando um cheiro bom, tudo isso combinado a trazer a ele por todos os poros um tributo rico e variado de delícias. E por quê? Só porque eles trouxeram na alma comunicações ricas e variadas da multiforme Graça de Jeová… Mas quando Adão Caiu, o ouro fino tornou-se escuro, o sistema de seus pensamentos e gostos foi invertido. Em vez de desfrutar a Deus em tudo, e tudo em Deus, tudo agora parecia odioso e desagradável para ele, justamente na medida em que tinha a ver com Deus… Quando o homem pecou, passou a temer, e odiar quem ele temia; e fugiu para todo o pecado apenas para fugir dAquele a quem ele odiava”.
Assim por natureza todo homem nasce adiando e temendo a Deus e não amando como muitos pensam. O homem nasce irado com Deus e Deus com ele.
Porém no Evangelho, através de sua Cruz de Cristo nos restaura ao nosso estado original de comunhão e paz com Deus ao qual Adão e Eva desfrutavam antes da Queda, isto é, de pecar. Porém não somente isto, mas nos ama e derrama seu amor “em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado”. (Romanos 5:5). E Este amor nos constrange a amá-lo, a sermos santos como ele é santo e vivermos totalmente em dedicação e amor Aquele que nos amou e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados.
E por fim o mesmo amor que nos constrangeu e foi a causa de nossa salvação no preservará nesta vida até nos introduzir na Sua Presença na Glória. O amor de Cristo sempre nos constrange e nunca falha.