Descrição
Neste breve e precioso escrito puritano, aprendemos a seguinte Doutrina:
“Um homem deve ser levado a um estado de amizade ou de reconciliação com Deus antes de qualquer oração que ele faça venha a ser aceita”.
Eis um esboço:
1 – Deus não aceita a pessoa por causa da oração, mas a oração por causa da pessoa.
2 – Até que sejamos trazidos a esse estado de reconciliação, não temos nenhuma participação na intercessão, satisfação e justiça de Jesus Cristo.
3 – Até que nós estejamos em um estado de amizade e reconciliação, não temos a ajuda do Espírito de Deus para nos auxiliar; e se não temos a assistência do Espírito Santo, jamais encontraremos aceitação diante dEle.
Aplicação
1. Se isto é assim, a saber, que um homem deve estar em um estado de amizade antes que suas orações possam ser aceitas, então entendemos que tudo o que você faz antes deste estado de reconciliação é odioso para Deus.
2. Esta doutrina derruba um dos principais pilares da Religião Romana, a justificação pelas obras.
3. Permita que isso nos ensine não somente a olhar para a aptidão e disposição do seu coração na oração, mas também a examinar quem é aquele que ora.
Deixe-me fazer uma advertência aqui. Acautele-se para que você não faça confusão com essa doutrina.
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“Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão. Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno” (Hebreus 4:14-16).