Descrição
Eis o esboço deste escrito tão precioso sobre o servo de Deus, Charles Haddon Spurgeon, em duas de suas características eminentes e indissociáveis, como pastor e teólogo, e cujos frutos, pela graça de Deus, nos beneficiam até hoje.
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Seja lá o que mais ele era, Spurgeon foi um teólogo Cristão, eminentemente um “Pastor/Teólogo”. Ele queria ver o Evangelho pregado e apresentado à luz de uma compreensão completa da revelação bíblica. Seja na apologética ou na pregação, Spurgeon olhou para a plenitude, proporção, simetria e clareza não-comprometida como características de uma apresentação fiel do Evangelho de Deus.
• Não Pare No Meio Do Caminho.
Spurgeon não via nenhum atalho para a casa do Evangelho. Para ele, a única verdadeira teologia era uma teologia totalmente Cristã e qualquer tentativa de ganhar audiência com uma apresentação deficiente da totalidade do Evangelho, mesmo em situações apologéticas, era uma traição ao chamado do Cristão.
• Spurgeon defendeu um biblicismo puro para a construção teológica.
• Encontrando o Centro.
• Spurgeon, portanto, olhou para o significado de todos os textos como tão expressivo quanto uma parte de uma maior síntese bíblica de significado. A síntese que satisfez o apego total de Spurgeon ao ensino bíblico era a Teologia do Pacto.
• A mais doce consolação para o santo desanimado vem da meditação sobre a Aliança Eter-na, um entendimento do “que Deus fez por nós em tempos passados”.
• O Pacto não somente serviu de base para a construção teológica coerente, mas abraçou cada ponto do escudo de fé com o qual pode-se apagar todos os dardos inflamados do maligno.
• Seus sermões regularmente empregavam o arranjo do Pacto da Salvação como uma parte vital de sua proclamação.
• Trabalhe Por Simetria.
• “Um ponto de dificuldade”, aconselhou Spurgeon, “será pregar toda a verdade em proporção justa, nunca exagerar uma doutrina, nunca impor um ponto, em detrimento de outro, nunca reter qualquer parte, nem ainda permitir a algum ponto, proeminência indevida”. O resultado prático depende de um equilíbrio, (simetria e proporção, como Jonathan Edwards diria), e um bom manejo da Palavra.
• Spurgeon propôs que o equilíbrio perfeito na ligação dessas doutrinas aparece no terceiro capítulo de João, onde tanto a necessidade e a soberania secreta do Espírito são ensinadas juntamente com os poderes da fé simples em Cristo.
• Conclusão.
• Como Jonathan Edwards, Charles Spurgeon viu uma teologia biblicamente coerente, induzida, organizada sistematicamente como fundamental, não só para o ministério Cristão, mas para uma vida Cristã saudável.
• O tema que mais naturalmente abraçou todas as doutrinas da Escritura e da qual irradia uma perfeita simetria é o Pacto Eterno da Redenção.
• Pastores, levantem-se! Sejam teólogos para que nossas igrejas podem ser habitadas por Cristãos que realmente conhecem a esperança da sua vocação e desejem caminhar de maneira digna desse chamado.