Descrição
Graças a Deus temos o privilégio de ler e compartilhar convosco mais um escrito maravilhoso da Série de Comentários da CFB1689, pelo irmão Gary Marble. Este volume contém meditações preciosas sobre a Criação. Esperamos que Deus adicione a Sua bênção a todos que pousarem seus olhos e corações nestas linhas.
Eis o esboço:
• Este capítulo é teologicamente ligado ao decreto de Deus, porque a criação foi o primeiro dos decretos de Deus a ser executado.
• Na Confissão, lemos: No princípio aprouve a Deus, o Pai, o Filho e o Espírito Santo. A única razão pela qual Deus faz alguma coisa é porque a Ele apraz.
• A ênfase Trinitária na obra da criação.
• Aprouve a Deus criar para a manifestação da glória do Seu eterno poder, sabedoria e bondade, criar ou fazer o mundo. De fato, a obra da criação de Deus manifesta a glória destes três atributos.
• A Confissão continua: e todas as coisas nele, sejam visíveis ou invisíveis. Não há nada neste mundo que não vem de Deus.
• A Confissão continua: no espaço de seis dias. Se interpretarmos a Confissão em seu contexto histórico, há pouca dúvida de que os autores tinham em mente que Gênesis estava se referindo a seis dias, literais, de vinte e quatro horas.
• A Confissão conclui afirmando: e tudo muito bom. “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita”. O próprio Deus pronunciou a perfeição da criação enquanto inspecionava o todo dela.
• A criação pós-Queda.
• A Criação do homem.
“Deus criou o homem (ou seja, a humanidade) macho e fêmea. A Escritura afirma: “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou” (Gênesis 1:27). Deus criou o homem em duas categorias distintas: masculino e feminino. Cada gênero é único e vem com suas próprias bênçãos únicas. Ser mulher é ter bênçãos únicas que não são dadas a um homem, e assim também, ser um homem implica em certas bênçãos que não são dadas à uma mulher. Isto, naturalmente, não nega que homem e mulher também têm muito em comum em termos de bênção, mas, nos dias que vivemos, parece necessário salientar que as diferenças de gênero são muito reais e não devem ser minimizadas. Contudo, nenhum sexo é melhor ou tem mais bênção do que o outro sexo; a maior evidência disso é que ambos são feitos à imagem de Deus, a maior bênção que ambos compartilham. É importante reconhecer que, ainda que um macho e uma fêmea jamais venham a unir-se em matrimônio ou alguma vez tenham filhos, ser homem ou ser mulher é uma grande bênção dada por Deus… É interessante notar que, mesmo nas fervorosas questões modernas relacionadas ao gênero, sexualidade e casamento, a Confissão fornece os parâmetros bíblicos relevantes para nos ajudar a entender e expressar a ordem e a bênção de Deus para um mundo perdido, e em alguns casos, para comunicar isto para uma igreja apóstata. Este crédito, no entanto, não é devido à Confissão, tanto quanto é para a relevância das Escrituras”.
• A Confissão afirma que homem e mulher foram criados com almas racionais e imortais.
• A Confissão de 1689 continua: e os adequou perfeitamente à vida para Deus, para o que eles foram criados. Este homem e mulher possuidores de almas racionais e imortais foram dotados (ou seja, equipados, ou adequados) para desfrutar das bênçãos do Jardim (ou seja, a vida para Deus).
• A Confissão afirma que sua vontade era sujeita à mudança.
• A Confissão afirma: Além dessa lei escrita em seus corações, eles receberam a ordem de não comer da árvore do conhecimento do bem e do mal. O julgamento de morte dado a nossos primeiros pais, e toda a sua posteridade, foi perfeitamente justo.
• A Confissão de 1689 declara: de forma que enquanto eles obedeceram a este preceito foram felizes em sua comunhão com Deus e tiveram domínio sobre as criaturas.
• Nesse estado pré-Queda eles foram felizes, para ser mais preciso, eles foram felizes em sua comunhão com Deus. A única felicidade verdadeira para os nossos primeiros pais — e para sua posteridade — foi e continua sendo a comunhão com Deus.
• “Como é maravilhoso perceber que Deus através de Cristo recupera para Seus eleitos o que se havia perdido na Queda — a comunhão com Deus. Nós ficaremos bem colocados, não novamente no Jardim, mas na Nova Jerusalém, onde Deus habitará conosco. Ali a comunhão com Deus não será limitada à ‘viração do dia’, mas continuamente; pois Deus habitará ali naquela cidade de luz, o Cordeiro é a sua luz! E atualmente, através de Cristo, a comunhão com Deus é uma realidade pelo Espírito que é o nosso penhor da vida vindoura”.
• O capítulo termina afirmando que os nossos primeiros pais tiveram domínio sobre as criaturas. Gênesis nos diz que Deus deu à humanidade o domínio sobre todas as outras criaturas. … A posteridade de Adão também deveria dominar a terra, e até hoje vemos que a humanidade está cumprindo esse papel — às vezes bem e às vezes não tão bem.