Descrição
Estamos muito gratos ao nosso Deus por nos conceder a graça de, em parceria com o amado irmão Gary Marble, podermos publicar em Português um comentário muito consolador e solene do belíssimo Capítulo 5 da Confissão de Fé Batista de 1689, Sobre a Divina Providência.
Nas palavras do próprio comentarista: “Nós passamos agora à segunda maneira pela qual Deus executa os Seus decretos: as obras da providência. A providência de Deus é um tema de profundo significado teológico que pode trazer grande consolo. Este capítulo explica como Deus realiza Seus decretos no mundo e em nossas vidas. Muitas questões intrigantes são maravilhosamente resolvidas neste Capítulo enquanto a coerência e profundidade das Escrituras é explicada. Edward Morris afirma sobre este Capítulo: ‘Nenhuma definição da providência tão exata e tão abrangente como esta pode ser encontrada em outro lugar do simbolismo Protestante’. Nós vamos estudar, então, o assunto da providência Divina, sob a tutela de um completo e reflexivo corpo de doutrina — e um dos melhores em toda a Cristandade”.
Esperamos que nosso Deus abençoe este escrito e que estes ensinamentos nos ajude em nossa peregrinação Cristã, e que possamos crescer em amor, submissão, confiança em nosso Deus, cujo conselho será firme, e fará toda a Sua vontade (Isaías 46:10).
“O que aprendemos sobre a providência de Deus — como ela se estende até mesmo à Queda e a todas as ações pecaminosas de criaturas com livre-agência — será especialmente importante enquanto nos dirigimos para o próximo Capítulo que lida com a Queda da humanidade. A Confissão constrói preceito sobre preceito, e assim tudo o que aprendemos até agora é necessário para compreender os próximos Capítulos. Eu penso ser adequado terminarmos este Capítulo com um precioso hino sobre a Providência.
Deus age de maneira misteriosa
Para Suas maravilhas realizar;
Ele planta Seus passos no mar,
E cavalga sobre a tempestade.
Como profundas minas insondáveis
Sua habilidade nunca falha,
Ele realiza os Seus desígnios brilhantes
E opera a Sua vontade soberana.
Vós santos temerosos, recebam coragem e vigor,
As nuvens que tanto temeis
Estão cheias de misericórdia, e se romperão
Em bênçãos sobre as suas cabeças.
Não julgue o Senhor com débil entendimento,
Mas confie nEle por Sua graça;
Por trás de uma providência carrancuda
Ele esconde um sorriso na face.”