“Considerai a Jesus Cristo, apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão.” (Hebreus 3:1b)
Quando um viajante passa muito rapidamente por um país, o olho não tem tempo para descansar sobre os diferentes objetos dele, de modo que, quando ele chega ao fim de sua jornada, nenhuma distinta impressão foi feita em sua mente; ele tem apenas uma noção confusa do país pelo qual ele viajou.
Isto explica como é que a morte, o juízo, a eternidade, produzem tão pouca impressão sobre as mentes da maioria dos homens. A maioria das pessoas nunca parou para pensar, apenas apressam-se através da vida, e encontram-se na eternidade antes de terem alguma vez considerado a questão: “O que devo fazer para ser salvo?”. Mais almas são perdidas por falta de consideração do que por qualquer outra forma.
A razão por que os homens não são despertados e feitos ansiosos por suas almas, é que o diabo nunca lhes dá tempo para considerar. Por isso, Deus clama: pare, pobre pecador, pare e pense. Considere os seus caminhos. “Quem dera eles fossem sábios! Que isto em-tendessem, e atentassem para o seu fim!” [Deuteronômio 32:29]. E, novamente, Ele brada: “Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende” [Isaías 1:3].
Da mesma forma, o diabo tenta fazer os filhos de Deus duvidarem se há uma providência. Ele os apressa às lojas e mercado. Não percam tempo, ele diz, apenas façam dinheiro. Por isso, Deus clama: pare, pecador miserável, pare e pense; e Jesus diz: “Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros” [Mateus 6:28, 26].
Da mesma forma o diabo tenta fazer com que os filhos de Deus vivam vidas desconsoladas e profanas. Ele os seduz para longe de simplesmente olhar para Jesus; ele os apressa a olhar para milhares de outras coisas, como ele levou Pedro, andando sobre o mar, a olhar em volta para as ondas. Mas Deus diz: Olhe aqui, considerai a Jesus Cristo, Apóstolo e Sumo Sacerdote da sua confissão; olhai para Mim, e sereis salvos; corram a sua corrida, olhando para Jesus; considere a Cristo, o mesmo ontem, hoje e para sempre.
I. Os crentes devem viver em diária consideração da grandeza e glória de Cristo.
(1). Houve um tempo em que o tempo não existia; quando não havia terra, nem sol, nem lua, nem estrela; um período em que você poderia ter vagueado por todo o espaço, e nunca encontraria um lugar de descanso para a sola de seu pé; quando você não teria encontrado nenhuma criatura em qualquer lugar, senão Deus em todos os lugares; quando não havia anjos com harpas de ouro entoando louvores celestes; mas somente Deus era tudo em todos.
Pergunta. Onde estava Jesus? Então, eu respondo. Ele estava com Deus. “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus” [João 1:1]. Ele estava perto de Deus, e em perfeita felicidade ali. “O Senhor me possuiu no princípio de seus caminhos, desde então, e antes de suas obras. Então eu estava com ele, e era seu arquiteto; era cada dia as suas delícias, alegrando-me perante ele em todo o tempo” [Provérbios 8:22, 31]. Ele estava “no seio do Pai” [João 1:18]; O Filho Unigênito que estava no seio do Pai; Ele estava em perfeita glória ali: “E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse” [João 17:5].
Questão. O que era Jesus, então? Resposta. Ele era Deus. O Verbo estava com Deus, e “era Deus”. Ele era igual ao Pai. “Não teve por usurpação ser igual a Deus” [Filipenses 2:6]. Ele era rico. Ele era “o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa” [Hebreus 1:3].
Agora, irmãos, pudesse eu levá-los para aquele tempo em que Deus estava sozinho desde toda a eternidade. Pudesse eu mostrar-lhes a glória de Jesus, assim, como Ele habitou no seio do Pai, e era a cada dia as Suas delícias; e eu dissesse a vocês: “Este é o glorioso Ser que tomará a causa dos miseráveis pecadores perdidos; este é Aquele que Se colocará em seu lugar e posição, para padecer tudo o que eles deveriam sofrer, e obedecer tudo o que eles deveriam obedecer; considerai a Jesus, olhem longa e sinceramente; pesem toda a consideração na balança do julgamento mais sólido; considerai a Sua posição, Sua proximidade, Sua amabilidade a Deus Pai; considerai o Seu poder, a Sua glória, a Sua igualdade com o Pai em tudo; considerai, e digam, vocês acham que deveriam confiar o seu caso a Ele? Vocês pensam que Ele pode ser um suficiente Salvador?” Ó, irmãos, não deveria cada alma clamar: “Ele é suficiente, eu não quero outro Salvador”?
(2). Novamente, houve um momento em que este mundo veio a existir; quando o sol começou a brilhar, e a terra e o mar começaram a sorrir. Houve um tempo em que miríades de anjos felizes vieram a existir, primeiro estenderam as asas, cumprindo as Suas ordens; quando as estrelas da manhã cantaram juntas, e todos os filhos de Deus clamavam em alegria.
Questão. O que Jesus estava fazendo, nesta ocasião? Resposta. “Sem ele nada do que foi feito se fez” [João 1:3]. “Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele” [Colossenses 1:16]. Ó, irmãos, eu poderia leva-los ao longe, de volta para aquele maravilhoso dia, e mostrar-lhes Jesus chamando todos os anjos à existência, suspendendo a terra sobre o nada; vocês poderiam ter ouvido a voz de Jesus dizendo: Haja luz, e houve luz; e eu poderia ter-lhes dito: “Este é Aquele que ainda Se entregará pelos pecadores; considerem-nO, e vejam se vocês acham que Ele será um suficiente Salvador; olhem longa e sinceramente”; boas novas, boas novas para os pecadores, se este Ser poderoso se entregou por nós! Eu tão pouco posso duvidar da segurança e plenitude de minha salvação quanto eu posso duvidar da firmeza do sólido chão sob os meus pés.
(3). Mas a obra da criação ocorreu há muito tempo. Jesus esteve sobre a nossa terra. E agora Ele não está aqui; Ele ressuscitou. Mais de mil e oitocentos anos se passaram desde que Cristo esteve sobre a terra.
Questão. Onde Jesus está agora? Resposta. Ele está “assentado nos céus à destra do trono da majestade” [Hebreus 8:1]. Ele está no trono com Deus em Seu corpo glorificado, e o Seu trono é eterno. Um cetro está colocado em Sua mão, um cetro de justiça, e óleo de alegria é derramado sobre Ele. Todo o poder é dado a Ele no céu e na terra.
Ó irmãos, vocês e eu poderíamos passar o dia de hoje através dos céus, e ver o que está agora acontecendo no santuário acima, vocês poderiam ver o que o filho de Deus que morreu ontem à noite pode ver; poderiam ver o Cordeiro com as cicatrizes de Suas cinco feridas profundas no meio do próprio trono, cercado por todos os remidos, todos trazendo harpas e taças de ouro cheias de incenso; vocês poderiam ver muitos anjos ao redor do trono, cujo número é dez mil vezes dez mil, e milhares de milhares, todos cantando “Digno é o Cordeiro que foi morto”; e se um desses anjos dissesse a vocês: “Este é Aquele que Se comprometeu a suportar a sua maldição e operar a sua obediência, Ele comprometeu-se a ser o segundo Adão, o homem em seu lugar, e olhe! Ali está Ele no trono celeste; considere-O; olhe longa e sinceramente para Suas feridas, em Sua glória, e me diga se você acha que seria seguro confiar nEle; você acha que Seus sofrimentos e obediência teriam sido suficientes?” Sim, sim, cada alma exclama: o Senhor é o suficiente! Senhor, retire a Tua mão! Não me mostre mais, pois eu não posso mais suportar. Ou melhor, deixe-me para sempre permanecer e contemplar o Todo-poderoso, todo Digno, todo Divino Salvador, até que minha alma beba da completa garantia de que Seu trabalho realizado pelos pecadores é uma obra consumada. Sim, mesmo que os pecados de todo o mundo estivessem em minha única cabeça ímpia, eu ainda não duvidaria que a Sua obra está consumada, e que eu estou totalmente seguro quando eu creio nEle.
Eu gostaria agora de pleitear com os crentes. Alguns de vocês foram realmente trazidos por Deus a crerem em Jesus. No entanto, vocês não têm paz duradoura, e pouquíssimo crescem em santidade. Por que isso? É porque seu olho está fixo em qualquer lugar, exceto em Cristo. Vocês estão tão ocupados olhando os livros, ou olhando para os homens, ou olhando para o mundo, vocês não têm tempo, nem coração, para olhar para Cristo.
Não admira que vocês tenham pequena paz e pouca alegria na fé. Não admira que vocês vivam de modo inconsistente e profano. Mudem o seu curso. Considerem a grandeza e a glória de Cristo, que Se comprometeu totalmente no lugar dos pecadores, e vocês encontrarão que é quase impossível andar na escuridão, ou de andar em pecado. Oh, que pensamentos fracos, desprezíveis vocês têm do glorioso Emanuel! Levante os seus olhos de seu próprio seio, crente abatido; olhe para Jesus. É bom considerar os seus caminhos, mas é muito melhor considerar a Cristo.
Eu gostaria, agora, de encorajar as almas ansiosas. Alma ansiosa! Você já compreendeu toda a glória de Cristo? Você já entendeu que Ele Se entregou pelos pecadores culpados? E você duvidará se Ele é um Salvador suficiente? Oh, que fraca visão você tem de Cristo se você não se atreve a arriscar a sua alma sobre Ele!
Objeção. Eu não duvido que Cristo sofreu e fez o suficiente, mas eu temo que foi por outros, e não por mim. Se eu tivesse certeza que foi por mim, eu ficaria muito feliz.
Resposta. Não está em nenhum lugar da Bíblia, que Cristo morreu por este pecador, ou por aquele pecador. Se você está esperando até que encontre o seu próprio nome na Bíblia, você esperará para sempre. Mas diz-se alguns versículos antes deste: “[…] provasse a morte por todos” [Hebreus 2:9]; e novamente, “E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo” [1 João 2:2]. Não que todos os homens sejam salvos por Ele. Ah, não; a maioria nunca vem a Jesus, e estão perdidos; mas isso mostra que qualquer pecador pode vir, mesmo o principal dos pecadores, e apropriar-se de Cristo como seu Salvador. Venha você, então, alma ansiosa; diga você: “Ele é o meu refúgio e a minha fortaleza!” E, então, fique ansioso, se puder.
II. Considere a Cristo como o Apóstolo, ou Mensageiro de Deus.
A palavra Apóstolo significa mensageiro; alguém ordenado e enviado em uma embaixada particular. Agora Cristo é um Apóstolo, porque Deus O ordenou e O enviou ao mundo.
No Antigo Testamento, o nome pelo que Ele é mais frequentemente chamado é o Anjo do Senhor, ou o Mensageiro da Aliança. Ele é chamado de Eleito de Deus, escolhido para a obra; Ele é chamado de servo de Deus; Ele é chamado o Messias, ou o Cristo, ou o Ungido, porque Deus O ungiu e O enviou para a obra. No Novo Testamento, uma e outra vez Cristo chama a Si mesmo, o enviado de Deus. “Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo”; “para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim”; “estes conheceram que tu me enviaste a mim” [João 17:23, 18, 25]. Tudo isso mostra claramente que não é apenas o Filho sozinho que está interessado na salvação dos pobres pecadores, mas o Pai também. “O Pai enviou seu Filho para Salvador do mundo” [1 João 4:14].
Objeção. É verdade, Cristo é um grande e glorioso Salvador, e capaz de realizar tudo para salvar os pobres pecadores; mas talvez Deus, o Pai não possa concordar em derramar a Sua ira sobre o Seu Filho, ou aceitar o Seu Filho como um Fiador em nosso lugar.
Resposta. Olhe aqui, Cristo é o Apóstolo de Deus. Esta é tanto uma obra de Deus, o Pai, quanto é uma obra de Cristo. Ela preencheu tanto o coração de Deus como sempre o fez com o coração de Cristo. Deus amou o mundo, tanto e verdadeiramente, como sempre Cristo amou o mundo. Deus deu o Seu Filho, tanto quanto Cristo se entregou por nós. Assim, Deus, o Espírito Santo é tão interessado nisso quanto o Pai e o Filho. Deus deu o Seu Filho; o Espírito O ungiu e habitou nEle sem medida. Em Seu batismo, Deus O reconheceu como Seu Filho amado; o Espírito Santo desceu sobre Ele como uma pomba.
Ó irmãos, se eu pudesse conduzi-los à eternidade passada, eu poderia trazê-los para o conselho da Trindade Eterna, e como uma vez disseram: “Façamos o homem”; eu vos permitiria ouvir a palavra: “Salvemos o homem”; se eu pudesse mostrar-lhes como Deus, desde toda a eternidade, planejou que Seu Filho Se entregaria pelos miseráveis pecadores; como era o próprio plano e o desejo original do coração do Pai que Jesus viria ao mundo e o faria e morreria no lugar dos pecadores; como o Espírito Santo soprou o mais doce incenso, e derramou como o mais sagrado óleo sobre a cabeça do Salvador descendente; eu poderia mostrar-lhes o intenso interesse com que os olhos de Deus seguiram Jesus por todo o Seu curso de tristeza e sofrimento, e morte; eu poderia mostrar-lhes a pressa ansiosa com que Deus removeu a pedra do sepulcro, sendo ainda escuro, pois não queria deixar Sua alma no inferno, nem fazer com que seu Santo visse a corrupção; pudesse eu mostrar os êxtases de amor e alegria que bateram no seio do Deus infinito, quando Jesus subiu ao Seu Pai e nosso Pai; como Ele O recebeu com a plenitude da bondade e graça que somente Deus pode dar, e somente Deus poderia receber, dizendo: “Tu és meu Filho, eu hoje te gerei, Tu és, em verdade, digno de ser chamado Meu Filho; […], o Teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; assenta-te à Minha direita até que Eu ponha os Teus inimigos por escabelo de Teus pés”. Ó pecador, você alguma vez duvidará se Deus Pai está buscando a tua salvação, se o coração de Cristo e de Seu Pai é o mesmo nesta grande questão? Crente, considere este Apóstolo de Deus; medite sobre essas coisas; olhe e olhe de novo, até que sua paz seja como um rio, e a sua justiça como as ondas do mar, até que a respiração de sua alma seja: Aba, Pai!
III. Considere a Cristo como o Sumo Sacerdote da nossa confissão
O dever do Sumo Sacerdote era duplo. Primeiro: fazer expiação; Segundo: interceder.
Quando o Sumo Sacerdote matava o bode no altar de holocaustos, ele fazia isso na presença de todo o povo, para fazer expiação por eles. Todos eles ficavam em volta olhando e considerando o seu sumo sacerdote, e quando ele reunia o sangue na bacia dourada, e colocava as vestes brancas, e saía de sua vista para o interior do véu, seus olhos seguiam-no, até que a misteriosa cortina o escondia da vista deles. Mas, mesmo assim, o coração do crente judeu ainda o seguia. Agora, ele se aproxima de Deus por nós, agora ele está aspergindo o sangue sete vezes perante o propiciatório, dizendo: Permita que este sangue tome o lugar de nosso sangue; agora ele está orando por nós.
Irmãos, consideremos também nosso grande Sumo Sacerdote.
(1). Considerem-nO fazendo expiação. Vocês não podem olhá-lO na cruz, como os discípulos fizeram, vocês não podem ver o sangue escorrendo de Suas cinco profundas feridas, vocês não podem vê-lO derramar o Seu sangue para que o sangue dos pecadores não fosse derramado. Ainda assim, se Deus nos guarda, vocês podem ver o pão partido e o vinho derramado, uma imagem viva do Salvador agonizante. Agora, irmãos, a expiação foi feita, Cristo morreu, Seus sofrimentos são passados. E como é que vocês não gozam de paz? É porque vocês não consideram. “Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende”. Considerem: Jesus morreu no lugar de pecadores culpados, e vocês sinceramente consentem em apropriarem-se de Jesus para ser o homem em seu lugar? Então, vocês não precisam morrer. Ó crente feliz, regozije-se sempre. Vivam com a visão do Calvário, e vocês viverão no interior da visão da glória; e alegrem-se na bendita ordenança que estabelece um Salvador partido tão claramente diante de vocês.
(2). Considerem a Cristo como fazendo intercessão. Quando Cristo ascendeu do Monte das Oliveiras, e passou por esses céus, carregando Suas feridas sangrentas na presença de Deus, e os discípulos olharam para Ele, até que uma nuvem O encobriu de Seus olhos, somos informados que eles voltaram para Jerusalém com grande alegria. O quê? Eles estão alegres com a despedida de seu bendito Mestre? Quando Ele lhes disse que os deixaria, a tristeza encheu os seus corações, e Ele argumentou com eles e os confortou, dizendo: Não se turbe o vosso coração, convém que Eu vá embora. Ó, como, então, eles mudaram! Jesus os deixou, e eles estão cheios de alegria. Aqui está o segredo: eles sabiam que agora Cristo estava indo para a presença de Deus por eles; que o seu grandioso Sumo Sacerdote estava agora indo para o interior do véu para interceder por eles.
Agora, crente, você gostaria de compartilhar da grande alegria dos discípulos? Considere o Apóstolo e Sumo Sacerdote da nossa confissão, Jesus. Ele está acima, no Céu além. Oh, que vocês olhassem para o céu, não com os olhos do corpo, mas com os olhos da fé. Que coisa maravilhosa é o olho da fé: ele vê além das estrelas, ele adentra ao trono de Deus, e ali contempla o rosto de Jesus intercedendo por nós, a Quem, não havendo visto, amamos, em Quem, embora ainda não O vejamos, ainda assim, crendo, exultamos com alegria indizível e cheia de glória.
Oh! Se vocês vivessem assim, que doce paz encheria o vosso seio! E quanto do orvalhar do Espírito viria sobre vocês, em resposta à oração do Salvador. Como os seus rostos brilhariam, como o de Estevão; e o miserável mundo cego poderia enxergar que há uma alegria que o mundo não pode oferecer, e que o mundo não pode tirar, um paraíso sobre a terra.
Dundee, 1836.