Comunhão Falsificada: A Verdade Bíblica sobre a Ceia do Senhor e a Sua Correta Observância

Alguns cristãos acreditam que os sacramentos funcionam como varinhas mágicas que automaticamente produzem (ex opere operato) as coisas que eles significam. Para esses cristãos, a salvação é concedida e conservada pelos sacramentos. Outros praticamente acreditam que os sacramentos são rituais destituídos de sentido. Se esses cristãos perderem a assembleia anual para tratar dos negócios da igreja e a ceia do Senhor realizada logo em seguida, não há problema. Esperamos que eles estejam na assembleia do próximo ano para participarem da ceia do Senhor.

Não é Ex Opere Operato

Moisés e Paulo deixaram claro que a circuncisão da Antiga Aliança não produziu aquilo que ela significava pelo ato realizado (ex opere operato). Moisés fez uma distinção entre aqueles que eram circuncidados apenas na carne e aqueles que eram circuncidados no coração, pelo Espírito (veja Levítico 26:41; Deuteronômio 10:16, 30:6). O profeta Jeremias também fez essa distinção (veja Jeremias 4:4). O apóstolo Paulo explicou isso da seguinte maneira: “Porque não é judeu o que o é exteriormente, nem é circuncisão a que o é exteriormente na carne. Mas é judeu o que o é no interior, e circuncisão a que é do coração, no espírito, não na letra; cujo louvor não provém dos homens, mas de Deus” (Romanos 2:28-29).

A circuncisão representava purificação interior e união com o povo santo de Deus. Mas, apenas porque alguém foi circuncidado na carne não significava que ele foi circuncidado em seu coração. O simples fato de os filhos físicos de Abraão receberem o rito externo não significava que eles desfrutaram da realidade interior. A circuncisão física não produziu a circuncisão espiritual. A circuncisão do coração ocorre apenas pela operação do Espírito Santo: “Porque a circuncisão somos nós, que servimos a Deus em espírito, e nos gloriamos em Jesus Cristo, e não confiamos na carne” (Filipenses 3:3). Do mesmo modo, ser batizado e observar a ceia do Senhor não conferem automaticamente graça salvífica aos incrédulos. Muitos cristãos professos descobrirão no Dia do Juízo Final que nunca fizeram parte do povo de Deus, embora participassem regularmente das ordenanças da igreja (Mateus 7:23).

Além disso, o poder para a salvação é o Evangelho (Romanos 1:16). É a Palavra de Deus que é mais afiada do que qualquer espada de dois gumes (Hebreus 4:12). É a Palavra de Deus que traz convicção, regeneração (1 Pedro 1:23) e santificação (João 17:17; 2 Tessalonicenses 2:13). Sem a verdade da Palavra de Deus, não há salvação. Sem a verdade, não há graça salvífica. No entanto, ninguém acredita que a verdade salva automaticamente todos que a ouvem (2 Coríntios 4:3). A Palavra de Deus só é eficaz para a salvação quando o Espírito Santo escolhe usá-la para iluminar a mente e o coração (João 1:12). Pois carne e sangue não podem abrir os olhos de ninguém para ver a verdade (Mateus 16:17). O que é preciso não é um bom vendedor, mas o Espírito Santo, para transmitir fé salvífica. E se a Bíblia (que é o poder de Deus para a salvação) não transmite fé salvífica automaticamente, por que esperaríamos que os sacramentos o fizessem?

 Não é Apenas um Sinal

Isso não significa, no entanto, que o Espírito não utilize meios. O Espírito opera em, por e através da Palavra de Deus. O Espírito nunca funciona independentemente da Palavra de Deus. O Espírito inspirou a Palavra de Deus escrita, e o Espírito ilumina a Palavra de Deus escrita. Pois a fé não vem por osmose, mas pela audição da Palavra de Deus (Romanos 10:17). Como nenhum aspecto da vida cristã funciona à parte da fé, assim também nenhum aspecto da vida cristã funciona à parte da iluminação espiritual da Palavra de Deus.

E como o Espírito não comunica diretamente a Palavra escrita ao Seu povo, são necessários meios terrenos (terrestres?) para comunicar a Palavra de Deus. O Espírito invisível escolheu usar meios visíveis como instrumentos para realizar Sua obra. O Espírito usou homens santos para escrever a Palavra; e o Espírito continua a usar embaixadores para pregar a Palavra. Ele escolheu vasos de barro e quebrados para revelar a glória de Deus (2 Coríntios 4:7). Em vez de chegar diretamente às pessoas por meio de alguma experiência inefável e mística, o Espírito escolheu usar a tolice da pregação para salvar e santificar Seu povo (1 Coríntios 1:21).

Entretanto, a pregação não é o único meio que Deus usa para comunicar a Palavra de Deus. De acordo com as Escrituras inspiradas pelo Espírito, existem cinco meios ordinários de graça que Deus deu à igreja para transmitir a verdade das Escrituras: (1.) pregação/ensino, (2.) canto congregacional, (3.) leitura pública da Palavra, (4.) comunhão espiritual e (5.) os sacramentos. Essas cinco coisas comuns funcionam como canais da graça, porque são o método prescrito por Deus para comunicar a Palavra de Deus escrita às pessoas. Nós pregamos a Palavra; nós cantamos a Palavra; nós lemos a Palavra; temos comunhão em torno da Palavra; e vemos a Palavra nas ordenanças. Esses são os meios da graça, porque são o método prescrito que Deus deu à igreja para proclamar Sua Palavra.

Com isso em mente, os sacramentos, como sinais físicos das realidades espirituais, são mais do que sinais vazios. São meios da graça que comunicam a verdade divina. Embora eles não funcionem ex opere operato, eles fazem parte do método ordenado por Deus no qual a fé e a graça são transmitidas. Ao ver a verdade ilustrada nas ordenanças, os santos são interiormente encorajados e fortalecidos pela graça divina. E, embora não operem ex opere operato, ar elas são projetadas para realizar fisicamente as realidades espiritualmente que significam. Por exemplo, embora o batismo na água não salve, o batismo na água funciona como a profissão oficial de fé. E embora a ceia do Senhor não crie comunhão com Cristo e com os santos, existe uma verdadeira comunhão espiritual com Cristo e os santos quando a igreja observa a ceia do Senhor juntos. A ceia do Senhor não representa apenas a comunhão, ela exibe e facilita a comunhão. Dessa maneira, os sacramentos não são meros sinais ou sinais vazios.

A Eficácia dos Sacramentos está Ligada ao Seu Significado

Os sacramentos, diferentemente dos outros meios comuns de graças, funcionam exclusivamente como ilustrações visíveis. Uma imagem vale mais que mil palavras, mas apenas se o significado da imagem for entendido por quem a vê. O batismo e a ceia do Senhor são inúteis se os seus significados não forem claros. Sem a verdade, os símbolos são destituídos de sentido e vazios. No entanto, quando os símbolos comunicam a verdade, eles se tornam eficazes. Da mesma forma, quando os símbolos/elementos dos sacramentos são entendidos, eles se tornam meios eficazes de comunicação e graça divinas. Consequentemente, as verdades significadas nos sacramentos são fundamentais para a sua eficácia. Como não há graça sem verdade, os sacramentos são eficazes à medida que ilustram adequadamente a verdade.

Um Sinal Físico que Comunica Mais do que Apenas Realidades Espirituais

É fácil ver como os sacramentos comunicam realidades espirituais. A ceia do Senhor, por exemplo, comunica a morte do Senhor, a volta do Senhor e a comunhão coletiva do santo com Cristo Jesus (1 Coríntios 11:17-26). Essas são bênçãos espirituais que são recebidas e desfrutadas apenas pela fé. Por esse motivo, os signos não são a mesma coisa que os significados.

No entanto, as realidades espirituais nunca foram designadas para serem separadas das realidades físicas. Por exemplo, Cristo morreu fisicamente. Cristo retornará fisicamente. Vamos comer fisicamente comida e ter comunhão face a face com Cristo no céu, na grande ceia do casamento (que dia grande será esse!). Um dia, nosso corpo físico será ressuscitado e glorificado; e um dia a terra será renovada (2 Pedro 3:13). Então, quando os céus e a terra se unirem, as realidades físicas e espirituais estarão perfeitamente unidas (Efésios 1:10).

E porque o Cristo ressuscitado redimiu nossa alma e nosso corpo, as ordenanças da igreja são designadas para falar das realidades físicas e espirituais obtidas por Cristo. Esses sinais físicos (batismo e ceia do Senhor), juntamente com seus elementos físicos (água, vinho e pão), significam que nossa salvação é mais do que algo espiritual. Os sacramentos (com seus elementos físicos) comunicam não apenas nossa herança espiritual (como regeneração e comunhão espiritual), mas também comunicam nossa herança física (como a ressurreição futura de nossos corpos e nossa comunhão local com os santos). Portanto, não precisamos enfatizar excessivamente as realidades espirituais da ceia do Senhor a ponto de eclipsar as realidades físicas da ceia do Senhor. A ceia do Senhor fala das nossas bênçãos presentes (físicas e espirituais) e das nossas futuras (físicas e espirituais) bênção (as já, mas ainda não) que herdamos na morte de Jesus Cristo.

A Ceia do Senhor Representa Comunhão Espiritual e Física

Consequentemente, a ceia do Senhor, em particular, representa nossa comunhão espiritual em Cristo Jesus e nossa comunhão física com a igreja local. É difícil para mim entender a insistência de Martinho Lutero de que o pão da ceia do Senhor é o corpo físico de Jesus Cristo (hoc est corpus meum). Não apenas isso faz com que a humanidade e o corpo material de Cristo assumam atributos divinos (o que está errado), mas também implica que a união física com Cristo é a causa da nossa união espiritual com Cristo (o que também está errado). Não somos unidos ao Cristo invisível ao ingressarmos em uma igreja local. Não estamos unidos ao Cristo invisível comendo e bebendo o corpo físico e o sangue de Jesus. Não é através da carne e do sangue que entramos no reino de Deus. Pelo contrário, é somente pela fé que somos unidos a Cristo. Além disso, essa união com Cristo é espiritual e invisível. Portanto, não é necessário que os elementos da ceia do Senhor sejam o sangue e o corpo de Cristo. Não precisamos ver, tocar ou provar o corpo físico de Cristo para termos uma união espiritual com Cristo nos lugares celestiais (Efésios 2:6).

Entretanto, nossa união espiritual com Cristo no céu produz uma união física com o corpo de Cristo na terra. Nisso, nossa união espiritual com Cristo não está separada de nossa união física com a igreja. A evidência de estarmos unidos a Cristo é o nosso desejo de nos unirmos a uma igreja local através do batismo nas águas (Atos 2:41-42). É por isso que as igrejas locais são a manifestação visível na terra da igreja invisível e universal, no céu.

E assim, as ordenanças da igreja que descrevem corretamente a verdade espiritual incluem elementos físicos e tangíveis que podem ser discernidos com os sentidos empíricos. Esses elementos físicos (água, pão e vinho) simbolizam não apenas a natureza física e visível do estado eterno de glória, mas também a natureza física e visível da igreja local. A igreja local não é uma reunião mística. Sua comunhão não é meramente espiritual. A igreja local se reúne em um local físico e tem comunhão pessoal e face a face. Uma refeição comum desfrutada em conjunto pela igreja significa não apenas a comunhão espiritual da igreja com Cristo, mas também a comunhão física dos membros da igreja entre si.

A Ceia do Senhor Perde o Sentido, Quando à Parte da Assembleia

Como a ceia do Senhor é um sinal físico que inclui elementos físicos (pão e vinho) que representam realidades espirituais e físicas, o modo como as ordenanças são fisicamente observadas pela igreja é importante. Ou seja, a igreja não é livre para mudar o significado da ceia do Senhor. A igreja não é livre para dizer que o pão e o vinho representam outra coisa que não o corpo e o sangue de Cristo. A igreja não é livre para remover o pão e o vinho. E a igreja não é livre para observar a ceia do Senhor fora de suas reuniões — e isso por três razões:

1. A Ceia do Senhor foi Dada à Igreja para ser Realizada em suas Assembleias

A ceia do Senhor não é uma ordenança pessoal ou privada. Ela não significa a comunhão pessoal de um cristão com Deus. A comunhão deixa de ter significado quando é realizada isoladamente. Quando cristãos buscam participar das ordenanças por si mesmos (ou uma quando uma família busca realizar a comunhão em seu lar) isso caracteriza uma deturpação grosseira de seu significado. A ceia do Senhor não apenas simboliza a morte de Cristo e antecipa Seu retorno, mas também simboliza a comunhão dos membros da igreja em Cristo. Foi por essa razão que Paulo instruiu a igreja de Corinto a esperar até que toda a assembleia estivesse reunida antes do início da observação da ceia do Senhor (1 Coríntios 11:20). A instrução de Paulo foi que a ceia do Senhor deveria ser uma refeição comum entre o corpo da igreja. Paulo explica a importância de observar a ceia do Senhor como uma refeição comum: “Porventura o cálice de bênção, que abençoamos, não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é porventura a comunhão do corpo de Cristo? Porque nós, sendo muitos, somos um só pão e um só corpo, porque todos participamos do mesmo pão” (1 Coríntios 10:16-17). A importância da ceia do Senhor ser uma refeição comum reside no simbolismo por trás dela. Assim como o pão representa o corpo de Cristo e o vinho representa o sangue de Cristo, a refeição comum (um pão e um cálice) representa a unidade e a comunhão mútua do corpo de Cristo. Indivíduos e famílias que participam da ceia do Senhor em casa estão, portanto, deturpando o significado da ceia do Senhor.

2. Buscar Realizar a Ceia do Senhor Fora da Assembleia Significa Não Discernir o Corpo do Senhor

A ceia do Senhor é santa. Lidarmos com ela de modo errado é uma coisa séria. Muitos coríntios adoeceram e morreram por causa do mau uso da ceia do Senhor (1 Coríntios 11:29-30). Por que suas ações foram dignas de morte? Eles simplesmente observaram a ceia do Senhor sem discernir o corpo do Senhor! Ou seja, eles estavam participando da ceia do Senhor em pequenos grupos, enquanto não estavam preocupados com o resto da assembleia. Eles estavam fragmentando a assembleia e reunindo-se em pequenos grupos. Eles estavam comendo e bebendo enquanto outros membros da igreja ficavam sem nada (1 Coríntios 11:18-22). Eles falharam em ver que a ceia do Senhor era uma refeição comum para todos os membros da igreja. A ceia do Senhor foi designada para simbolizar e facilitar a comunhão entre os santos. No entanto, os coríntios estavam deturpando seu significado ao fazerem refeições particulares em grupos fragmentados. E isso foi digno de morte porque transformou a ceia do Senhor em uma mentira.

Se quisermos fazer uma refeição em família ou convidar alguns cristãos para jantar, tudo bem. Mas não chame esse jantar de ceia do Senhor (1 Coríntios 11:22). Paulo diz que temos casas para desfrutar de jantares, mas a ceia do Senhor é reservada para “quando nos reunimos como igreja” (1 Coríntios 1:18). “Então”, como Paulo diz, “Portanto, meus irmãos, quando vos ajuntais para comer, esperai uns pelos outros. Mas, se algum tiver fome, coma em casa, para que não vos ajunteis para condenação” (1 Coríntios 11:33-34). Devemos esperar até que toda a igreja esteja reunida antes de participarmos da ceia do Senhor. Em outras palavras, devemos discernir o corpo do Senhor. Ao discernir o corpo do Senhor, devemos examinar a nós mesmos. Não devemos apenas garantir que nossos corações estejam corretos diante de Deus; devemos garantir que nossos corações estejam corretos diando dos santos. Se um marido não pode orar sem estar bem com sua esposa (1 Pedro 3: 7), e se os crentes não podem adorar a Deus sem estarem bem com o seu próximo (Mateus 5:24), os membros individuais da igreja não podem adorar e participar adequadamente da ceia do Senhor sem que estejam desfrutando de uma boa comunhão com os santos. E, como os coríntios, se participamos da ceia do Senhor sem estarmos em boa posição com Cristo e a Sua igreja, transformaremos a verdade da ordenança em falsidade. E quando a igreja participa da ceia do Senhor como um corpo unificado, ela demonstra sua unidade coletiva em Cristo Jesus.

Em resumo, discernir o corpo do Senhor significa que não somos livres para participar da ceia do Senhor fora da companhia física e da comunhão de nossa igreja local. Quando a igreja se divide em grupos menores e busca realizar a ceia do Senhor, ou quando famílias buscam tomar a ceia do Senhor em casa, isso caracteriza uma deturpação do significado da ceia do Senhor.

3. À Parte de Assembleia Reunida, a Ceia do Senhor se Torna um Sinal Destituído de Sentido

Outrossim, os sacramentos representam realidades espirituais e físicas. A ceia do Senhor, por exemplo, não significa apenas a festa física que o povo de Deus um dia desfrutará junto com Cristo no céu, também significa (e facilita) a presente comunhão que os membros da igreja já desfrutam uns com os outros em Cristo Jesus. E se essa é uma parte vital do significado, propósito e eficácia da ceia do Senhor, a igreja não é livre para alterar seu significado e propósito, observando-a fora de suas assembleias. Mentiras, por exemplo, nunca são (diretamente) usadas pelo Espírito para conceder fé e graça. Mentiras e erros são os instrumentos de Satanás. Se a ceia do Senhor deve funcionar como um meio de graça, então seu simbolismo deve ser demonstrado pela maneira como ela é realizada. As verdades que a ceia do Senhor foi projetada para demonstrar devem ser comunicadas nos elementos e no modo de sua administração. O que o corpo representa? O que o vinho representa? O que representam um pão e um cálice? Somente quando sabemos as respostas para essas perguntas é que a ceia do Senhor será um meio de graça eficaz. E se adicionarmos outros elementos à ceia do Senhor que não sejam pão e vinho, então estaremos fazendo acréscimos à Palavra de Deus. E se alterarmos o modo como observamos a ceia do Senhor, estaremos alterando o seu significado. E, consequentemente, se alterarmos seu significado, estamos minando sua eficácia. Por exemplo, como batista, não vejo como a aspersão pode significar adequadamente a morte e a ressurreição de um crente em Cristo Jesus (Romanos 6: 3-4). Como a aspersão comunica no sepultamento (imersão) com Cristo? Da mesma forma, não vejo como a ceia do Senhor possa significar adequadamente a comunhão espiritual e física da igreja, se for observada fora da assembleia dos santos. Em resumo, uma vez que alteramos os elementos ou o modo de observar a ceia do Senhor, estaremos alterando seu significado e eficácia.

Quando a igreja participa da ceia do Senhor como um corpo unificado, ela demonstra sua unidade coletiva em Cristo Jesus.

Conclusão

A ceia do Senhor não foi projetada para ser uma refeição virtual que assimila a comunhão e o companheirismo reais com o corpo de Cristo. O companheirismo e a comunhão com os santos exigem que a igreja local se reúna. Qualquer coisa menos do que uma refeição comum desfrutada na presença espiritual de Cristo e na presença física dos santos não é a coisa real. Estar longe de nossas assembleias e longe da ceia do Senhor deve ser difícil. Durante esse tempo, devemos crescer em nossa apreciação de nossos cultos em que nos reunimos para adoração e também devemos ansiar muito para podermos observar a ceia do Senhor com a igreja reunida. Não procuremos minimizar nosso exílio criando um substituto barato, sem sentido e ineficaz.

 

Título original: Counterfeit Communion — Via: Founders.org • Traduzido e publicado com permissão • Tradução: Frederico Costa • Revisão: William Teixeira.
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