❝Em ti confiarão os que conhecem o teu nome; porque tu, Senhor, nunca desamparaste os que te buscam. ❞ (Salmos 9:10)
Há um conhecimento do nome de Deus. Pelo ‘nome de Deus” devemos entender as perfeições reveladas do Todo-Poderoso, ou seja, tudo o que Ele revelou sobre Si mesmo nas Escrituras da verdade. Todo atributo, toda perfeição, tudo o que Deus disse sobre Si mesmo, é resumido no ‘nome de Deus”.
Mas especialmente o “nome de Deus” significa o Filho do Seu amor, que é “o esplendor da Sua glória e a imagem expressa de Sua Pessoa”. Como o Senhor disse a Moisés: Eis que eu envio um anjo diante de ti, para que te guarde pelo caminho, e te leve ao lugar que te tenho preparado.
Guarda-te diante dele, e ouve a sua voz, e não o provoques à ira; porque não perdoará a vossa rebeldia; porque o meu nome está nele” [Êxodo 23:20,21], ou seja, todas as Minhas perfeições reveladas, todo o Meu caráter glorioso, todos os Meus atributos divinos estão nEle, “porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” [Colossenses 2:9].
Agora, há um conhecimento desse nome de Deus, a saber, existe um conhecimento experimental na alma das perfeições de Deus reveladas nas Escrituras. Seu nome é conhecido, portanto, quando as perfeições de Deus são reveladas ao coração e à consciência pelo poder do Espírito. E isso é em virtude da fé viva na alma. Nós vemos a Deus pela fé. Conhecemos a Deus pela fé.
Quando recebemos em nossos corações a verdade como é em Jesus, e quando cremos pela fé viva no que Deus disse sobre Si mesmo na Sua Palavra, então conhecemos o nome de Deus. E toda manifestação da misericórdia de Deus, todo sinal do favor de Deus, e todo resplandecer das perfeições de Deus é uma revelação aos nossos corações, fazendo crescer em nossas almas o conhecimento do nome de Deus.
Sobre o autor
J.C. Philpot
Joseph Charles Philpot (1802–1869) era conhecido como “o Separatista”. Foi um pastor, teólogo, escritor e editor. Ele se demitiu da Igreja da Inglaterra em 1835 e tornou-se um batista estrito e particular. Enquanto estava na Igreja da Inglaterra, foi um membro do Worchester College, em Oxford, e parecia ter uma carreira acadêmica brilhante. A carta que enviou para o reitor afirmando suas razões para deixar a Igreja da Inglaterra foi publicada e teve várias edições. Após isso ele se tornou um batista estrito e particular, e foi batizado por John Warburton em Allington (Wilts). O resto de sua vida foi gasto ministrando entre os batistas estritos. Por 26 anos, teve um pastorado conjunto em Stamford (Lines) e Oakham (Rutland). Além disso, por mais de 20 anos, foi editor de “The Gospel Standard”, onde muitos de seus sermões apareceram pela primeira vez.
“Meu desejo é exaltar a graça de Deus, proclamar a salvação através de Jesus Cristo somente; declarar a condição pecaminosa, miserável e desesperada do homem em seu estado natural; descrever a experiência vívida dos filhos de Deus em suas aflições, tentações, tristezas, consolações e bênçãos.” — J.C. Philpot