❝Quem nos separará do amor de Cristo?❞ (Romanos 8:35 )
Que nunca esqueçamos: se já nos aproximamos do Senhor Jesus Cristo por meio de uma fé viva, jamais pode haver uma separação final e real entre nós e Ele. Nos momentos mais sombrios, nas horas mais tenebrosas e sob as aflições mais dolorosas e as mais ardentes tentações, há, assim como Jonas na barriga do grande peixe, um novo olhar para o santo templo [Jonas 2:4]. Às vezes, há um suspiro, um clamor, um gemido, um sopro do desejo do coração que anseia por “conhecê-lO e o poder da sua ressurreição”, para que Ele nos atraia para perto de si e se torne precioso para as nossas almas. E todos esses clamores e suspiros, gemidos e anseios provam que independente da escuridão da mente, da culpa da consciência ou da incredulidade que possamos sentir, não há uma separação real.
Ocorre na graça como na natureza: as nuvens não apagam o sol; ele ainda se encontra no céu, embora muitas vezes os seus raios brilhantes sejam ofuscados. É assim com o bendito Sol da Justiça: nossa incredulidade, nossa ignorância, nossa escuridão da mente, nossa culpa de consciência e nossas muitas tentações não apagam o Sol da Justiça do céu da graça. Embora as densas nuvens se interponham entre Ele e nós, e nos façam sentir como se estivesse apagado, ou ao menos como se tivéssemos sido apagados de sua lembrança, contudo, por misericórdia, onde a graça começou a sua obra, e mesma graça a preservará.
“Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo” (Filipenses 1:6).
Tradução por Juliana e Ana Beatriz Oliveira Meninel • Revisão por Camila Rebeca Teixeira