❝Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?❞ (Romanos 6:16)
Há uma bem-aventurança na obediência. A obediência não nos salva, mas manifesta que somos participantes na obra consumada do Filho de Deus. Não existe nada nem mesmo nos mais nobres atos da fé ou da obediência em que possamos nos alegrar como se fosse operado por algo em nós próprios, nada que possamos nos orgulhar como vindo de nós mesmos, ainda assim, há uma bem-aventurança sagrada em obedecer ao Evangelho ao crer no Filho de Deus, em andar no temor de Deus e em fazer, e professar, aquelas coisas que são agradáveis aos olhos de Deus.
Ande em carnalidade, orgulho e justiça própria; viva segundo os costumes do mundo e se adapte a opiniões mundanas, e você trará sua alma à miséria e ao cativeiro. Portanto, embora não possamos tirar mérito e nem nos orgulharmos de qualquer obediência que possamos prestar, contudo o caminho da obediência piedosa é tão seguro, tão abençoado, tão honroso para com Deus e tão reconfortante para a alma que é assim favorecida, que deveria ser o desejo de todos os que realmente temem que Deus serem encontrados andando nessa obediência piedosa. Oh, que bem-aventurados seremos se formos capazes, em qualquer medida, de obedecer à vontade de Deus, crermos em Seu amado Filho e andarmos em Seu temor, para que possamos em cada situação de nossas vidas — tentação, provação, morte, saúde, doença — comprovar que temos um sacerdote gracioso e compreensivo, o autor da “eterna salvação para todos os que lhe obedecem” (Hebreus 5:9).
Tradução por Juliana e Ana Beatriz Oliveira Meninel • Revisão por William Teixeira