❝ E deste o teu bom espírito, para os ensinar; e o teu maná não retiraste da sua boca; e água lhes deste na sua sede❞. (Neemias 9:20)
Quando somos completamente esvaziados de nós mesmos, quando o nosso conhecimento se revela ser ignorância, nossa loucura ser sabedoria, nossa justiça ser trapos imundos e nossa força ser fraqueza, então começamos a desejar os ensinamentos do Espírito bendito. Devemos ser purificados e afligidos antes que possamos valorizar e receber os tesouros da graça. Quando somos bem exercitados e experimentados em nossas almas, começamos a anelar muito os ensinos do Espírito Santo, que Ele derrame o amor de Deus em nossas almas, nos visite e nos guie, nos cubra com a Sua santa presença e despeje em nossos corações a Sua unção secreta.
Antes de sermos trazidos até esse estado, não conhecemos a Pessoa do Espírito Santo. Não temos evidência em nossa consciência de que Ele é Deus; não conseguimos adorá-lO como a terceira Pessoa divina. Mas quando somos levados a este ponto — que nada sabemos sem o Seu ensino, não sentimos nada sem o Seu consentimento e nada somos sem o Seu agir — isso nos faz anelar e suspirar pelos Seus ensinamentos e orientações; e somos levados a esperar em santa adoração e quietude pelo derramar do orvalho e da unção do Espírito sobre a nossa consciência.
Tradução por Juliana e Ana Beatriz Oliveira Meninel • Revisão por Camila Rebeca Teixeira