Andrew Bonar lembra a visão de McChenye sobre o sabbath:
É um tipo de céu quando um crente põe de lado sua caneta ou seu tear, afasta-se de suas ocupações comuns, e as deixa para trás assim com faz com as roupas que trabalha durante os dias da semana e vai para a casa de Deus. É como a manhã da ressurreição, o dia em que sairemos da grande tribulação para a presença de Deus e do Cordeiro, quando o crente se assenta para ouvir a Palavra pregada e ouvir a voz do Pastor guiando e alimentando a sua alma.
Isso lhe faz lembrar do que dia em que o Cordeiro que está no meio do Trono o apascentará e o levará até as fontes de águas vivas. Quando ele se junta ao canto do salmo de louvor, lembra-se do dia em que suas mãos tocarão a harpa de Deus, “onde as congregações nunca se separam e os sabbaths não têm fim”. Quando ele se encontra com Deus em secreto em seu quarto, ou como Isaque em algum lugar favorito perto de sua morada, isso o faz lembrar do dia em que ele será um pilar na casa de nosso Deus e que de lá não mais sairá.
Essa é a razão pela qual amamos o Dia do Senhor. Essa é a razão pela qual chamamos o sabbath de deleitoso. Um dia de sabbath bem aproveitado nos faz sentir como se tivéssemos vivido um dia do céu sobre a terra. Por essa razão, desejamos que nossos sabbaths sejam totalmente dados a Deus. Amamos passar o tempo todo nos exercícios públicos e privados da adoração de Deus, exceto quando somos chamados a nos dedicar a obras de necessidade e misericórdia. Amamos nos levantar cedo naquela manhã e irmos nos deitar tarde, para termos um longo dia com Deus.
Rev. A.A. Bonar, Memoir e Remains do Rev. Robert Murray M’Cheyne, 539.
Tradução por William Teixeira