A Única Regra: Uma Exposição do Capítulo 1:1 da CFB1689 | Por Kurt Smith

 

— The Founders Journal • Primavera de 2016 | Nº 104 —

 

O Povo do Livro

 

Do ponto de vista histórico, os Batistas sempre foram conhecidos como “O Povo do Livro”, por essa identificação, os Batistas (desde o seu surgimento no século 17 na Inglaterra) tinham ganhado a reputação de ser a parte do corpo de Cristo dentro do Protestantismo, cuja declaração doutrinária e prática foi exclusivamente governada e guiada pela Palavra de Deus. De fato, o grande princípio da Reforma, o Sola Scriptura (Somente a Escritura) pode ser dito como sendo encontrado na sua expressão mais completa entre os Batistas do que qualquer outro grupo Protestante.

 

É por isso que o historiador da igreja, Robert G. Torbet, em sua História dos Batistas, declarou que:

 

Os Batistas, em maior grau do que qualquer outro grupo, têm fortalecido o protesto do Protestantismo Evangélico contra o tradicionalismo. Isto eles têm feito pelo seu constante testemunho da supremacia das Escrituras como a única e suficiente norma para a fé e a prática.[1]

 

Assim, dessa convicção Batista — que a Palavra de Deus é a “toda suficiente e (a) única norma da fé e prática na vida cristã” — é que se derivariam outras doutrinas bíblicas sustentadas pelos Batistas tais como o Batismo apenas para os crentes, membresia da igreja regenerada, liberdade de consciência e a separação entre a igreja e o estado. Por esses ensinamentos, os Batistas levaram o princípio do Sola Scriptura à sua inevitável e lógica conclusão: procurariam reunir igrejas locais, constituídas apenas de crentes, onde Cristo reinaria como a cabeça da sua igreja pela revelação da Sua Palavra, livre de qualquer tradição ou governo humano que buscasse reinar sobre a sua consciência.

 

Novamente, o que guia os Batistas a estas convicções é a sua inflexível fé na autenticidade da Bíblia como a autoritativa, inerente, infalível e suficiente Palavra de Deus.

 

Uma Boa Confissão

 

Agora, na história Batista, esta convicção inabalável na palavra de Deus governando e moldando a sua vida e doutrina nunca foi tão claramente expressada do que no primeiro capítulo da Confissão de Fé Batista de 1689. Em dez parágrafos, a doutrina das Sagradas Escrituras é estabelecida com uma clareza inconfundível, que não permite a ninguém questionar como esses Batistas Ingleses se posicionaram com relação a sua crença a respeito à origem, lugar e finalidade da Palavra de Deus. Mas o que é mais significante sobre esta Confissão no que diz respeito à Escritura, é que isso não era estritamente sustentado por aquelas igrejas Batistas na Inglaterra que a mantinham como o seu padrão doutrinário.

 

A Confissão de Fé Batista de 1689 provaria ser com o passar do tempo, “a mais importante Confissão Batista escrita na língua inglesa”.[2] Portanto, a sua exposição confessional sobre a doutrina das Sagradas Escrituras seria o lugar onde várias gerações de igrejas e associações Batistas se firmariam sem se envergonharem ou pedir desculpas. Vemos isso, por exemplo, na América — começando com a Associação de Filadélfia em 1707 às igrejas que formam a Convenção Batista do Sul em 1845,[3] e dali em diante. O ponto desse fato histórico é simplesmente afirmar que se quisermos entender no que os Batistas amplamente acreditavam sobre a Bíblia, então precisamos olhar para o primeiro capítulo da Confissão de Fé Batista de 1689.

 

O Que das “Sagradas Escrituras”

 

À medida que atentamos para este primeiro capítulo da Confissão de Fé Batista de 1689, a pergunta primordial e proeminente a ser respondida é: “O que os Batistas acreditam no que diz respeito à Palavra de Deus?”. A resposta inicial a este inquérito é que os Batistas estão firmes na família das igrejas Protestantes quanto ao que eles confessam a respeito da Palavra de Deus. De fato, se comparar a Confissão de Fé Batista de 1689 com a Confissão de Westminster (1647) e a Declaração de Savoy (1658) — cada uma como sendo as respectivas representantes do padrão doutrinário das igrejas Presbiterianas e Congregacionais — descobrirão que os Batistas que formularam a Confissão de Fé Batista de 1689 refletem a redação desses padrões doutrinários acima mencionados. Portanto, os Batistas historicamente, são Protestantes por princípio e, portanto, Evangélicos em sua convicção quando se trata da doutrina das Sagradas Escrituras.

 

Mas afirmar isso, nos leva ao foco desse artigo que se baseia na primeira frase do primeiro parágrafo da Confissão de Fé Batista de 1689. Voltando a questão principal, “O que os Batistas acreditam no que diz respeito à Palavra de Deus?”. A declaração de abertura no primeiro parágrafo da Confissão de Fé Batista de 1689 diz sucintamente:

 

As Sagradas Escrituras são a única, suficiente, correta e infalível regra de todo conhecimento, fé e obediência salvíficos.

 

Visto que esta frase está conectada a um parágrafo maior, seria apropriado começar vendo esta declaração em seu contexto mais amplo. O parágrafo primeiro de A Confissão de Fé Batista de 1689 está respondendo à questão do porque é necessária a revelação escrita da palavra de Deus. Após lermos a verdade bíblica de que “a luz da natureza e as obras da criação e da providência manifestem a bondade, a sabedoria e o poder de Deus, a ponto de tornar os homens indesculpáveis”,[4] podemos concluir que a criação de Deus e a consciência do homem são suficientes para levar os pecadores à benção da salvação. Mas os escritores da Confissão de Fé Batista de 1689 são rápidos em dissipar tal conclusão. Eles expressam enfaticamente: “Ainda assim, não são [isto é, as obras da criação de Deus e a consciência do homem] suficientes para oferecer aquele conhecimento de Deus e de Sua vontade, que é necessário para a salvação”. Então, enquanto a “revelação geral” de Deus (como é chamada) é suficiente para deixar pecadores “inexcusáveis” quanto ao fato de que Deus existe; entretanto, ainda assim, ela não é suficiente para levar pecadores ao conhecimento da redenção.

 

O que é necessário então para trazer homens pecadores para a fé salvífica? O que Deus deu para revelar a necessidade de salvação do homem através de Jesus Cristo? A Confissão de Fé Batista de 1689 responde esta questão de três formas no parágrafo um. Primeira, a revelação de Deus da redenção veio inicialmente através dos seus profetas de muitas maneiras.[5] “Portanto aprouve ao Senhor, em diversas ocasiões, e de muitas maneiras, revelar-Se, e declarar a Sua vontade para a Sua Igreja”. Segunda, a revelação de Deus da redenção não permaneceu apenas verbal, mas Deus concedeu a Sua revelação redentiva por escrito para preservá-la do mundo caído, proclamá-la para o mundo caído e para escriturar exatamente o que pecadores precisam saber para serem salvos.[6]…E, posteriormente, para melhor preservação e propagação da verdade, e para o mais seguro estabelecimento e consolo da Igreja contra a corrupção da carne e da malícia de Satanás e do mundo, concedeu a mesma completamente por escrito”. Terceira, a Palavra escrita de Deus, por ser a completa revelação da sua redenção para os pecadores, torna-se absolutamente essencial para trazer os homens à fé salvífica.[7] “…concedeu a mesma completamente por escrito; o que faz da Sagrada Escritura indispensável. Aqueles antigos modos de Deus revelar a Sua vontade ao Seu povo agora cessaram”.

 

Aqui então está o contexto completo onde a declaração inicial no parágrafo primeiro está conectada. A Confissão de Fé Batista de 1689 se esforça para deixar claro que: “As Sagradas Escrituras são a única, suficiente, correta e infalível regra de todo conhecimento, fé e obediência salvíficos”. Para que um pecador veja o seu pecado, a sua perigosa posição perante o Deus santo e que o único meio pelo qual ele pode ser salvo do julgamento iminente encontra-se exclusivamente em Jesus Cristo ele necessita da Palavra de Deus escrita, pois todas aquelas coisas só podem ser conhecidas a partir dela. É por isso que a “Sagrada Escritura” é “indispensável”.

 

Mas com o contexto do parágrafo primeiro explicado, vamos agora esboçar o conteúdo da sua declaração de abertura, e considerar como esta responde a nossa questão principal: “O que os Batistas acreditam no que diz respeito à Palavra de Deus?”.

 

Em primeiro lugar, eles acreditavam que a Palavra de Deus são “As Sagradas Escrituras”. A ênfase aqui está na palavra “Sagrada”. A Bíblia não é apenas outro livro. É peculiar, única, separada de toda outra literatura. Não há escritos em toda a história humana como a Palavra de Deus, nem jamais haverá. É por isso que é elas são “As Sagradas Escrituras”. Quarenta autores humanos escreveram o seu conteúdo, mas não por sua própria inteligência ou sabedoria. O que eles escreveram foi divinamente inspirado. Eles escreveram “inspirados pelo Espírito Santo”.[8] É por isso que a afirmação da própria Escritura é que todos os seus escritos são “soprados por Deus”.[9] Então, os nossos pais Batistas, quando confessaram sua convicção sobre a Bíblia, declararam antes de tudo que ela é “As Sagradas Escrituras”.

 

Em segundo lugar, eles acreditavam que a Palavra de Deus fosse “a única, suficiente… regra de todo conhecimento, fé e obediência salvíficos”. O que deve tomar a nossa atenção nesta declaração desde o início é que a Confissão de Fé Batista de 1689 descreve a Palavra de Deus como a “regra”. O termo regra é entendido como algo que regula ou guia. Chamar a palavra de Deus portanto de a “regra” é apontar para o fato de que a revelação escrita de Deus guia e regula as nossas vidas num certo curso. Especificamente, ela nos guia em “todo conhecimento, fé e obediência salvíficos”. Isto significa que o “conhecimento… fé… e obediência” extraídos a partir da Palavra de Deus são de natureza redentiva. Por isso 2 Timóteo 3:15 descreve a Palavra de Deus como capaz de “fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus”. Portanto não é apenas qualquer tipo de “conhecimento… fé… e obediência” que a Palavra de Deus contém. Pelo contrário, é estritamente esse “conhecimento… fé… e obediência” que nos torna “sábios para a salvação”.

 

Mantendo este fato diante de nós então, a Confissão de Fé Batista de 1689 descreve a Palavra de Deus como “a única, suficiente… regra de todo conhecimento, fé e obediência salvíficos”. Não existe nenhuma outra fonte que possa ser reivindicada para conduzir os pecadores diante de um Deus santo, do que a própria Palavra santa de Deus. É por isso que os escritores da Confissão de Fé Batista de 1689 de 1689 aprofundaram-se mais nessa verdade no parágrafo seis, quando expressaram: “Todo o conselho de Deus concernente a todas as coisas necessárias para a Sua própria glória, a salvação do homem, fé e vida, ou é expressamente declarado ou necessariamente contido nas Sagradas Escrituras, ao que nada, em qualquer tempo, deve ser acrescentado, seja por novas revelações do Espírito, ou por tradições humanas”.

 

Aplicando isto aos nossos tempos, a reivindicação popular da continuação das revelações proféticas e a aplicação de métodos religiosos não justificados pelas Escrituras como meio de levar os pecadores à fé em Cristo são rejeitados pela Palavra escrita de Deus como não possuindo qualquer autoridade ou legitimidade. Não existe nenhum conhecimento adicional que nós necessitemos sobre Deus, sobre o homem e sobre a redenção do que o que o próprio Deus nos deu pela Sua Palavra escrita. Portanto, quando o Espírito Santo ilumina o nosso entendimento, Ele não nos dá uma nova revelação, mas abre nossos corações para receber o que já foi escrito como “As Sagradas Escrituras”. Portanto, a Confissão de Fé Batista de 1689 declara com razão: “Nós reconhecemos a iluminação interior do Espírito de Deus como sendo necessária para a compreensão salvífica das coisas reveladas na Palavra”. Precisamos do Espírito Santo para nos dar entendimento, mas o que Ele nos permite entender é apenas “As coisas reveladas na Palavra”.

 

Portanto, à luz disto, não deveríamos nos surpreender que o segundo termo usado para qualificar a Palavra de Deus como “a única… regra” para o “conhecimento, fé e obediência salvíficos” é o termo “suficiente”. Está impregnado nesta descrição em relação à Palavra escrita de Deus que nada pode ser adicionado ou retirado do que Deus já revelou como as Suas Sagradas Escrituras. Além disso, reivindicar as “Sagradas Escrituras” como “a única… suficiente… regra” significa que tudo que precisa ser dito sobre o que devemos acreditar pertencente a todo “conhecimento, fé e obediência salvíficos” é revelado de forma final e conclusiva. Por fim, visto que “As Sagradas Escrituras são a única, suficiente… regra” para o conhecimento redentor, então deve ser concluído que Deus não tem nada a dizer, neste momento, neste lado da glória, além do que o que Ele “soprou”[10] como a Sua Palavra escrita.[11]

 

É por essa razão, historicamente falando, que as igrejas Batistas afirmando a Confissão de Fé Batista de 1689 ordenaram o seu culto de adoração segundo a simplicidade de obediência à Palavra de Deus. O que Deus ordenara deveria ser uado na adoração, e o que Deus não ordenara não deveria ser usado na adoração.[12] Por isso, para os nossos pais Batistas, se o que fosse chamado “culto” não fosse explicitamente ordenado pelas “Sagradas Escrituras” então não deveria ser praticado. Assim, tudo que você encontraria sendo realizado num culto de adoração era a leitura, o canto, a pregação e a audição da Palavra de Deus; juntamente com a administração do Batismo e da Ceia do Senhor. E subjacente tanto às suas práticas quanto às suas convicções estava a inabalável crença na suficiência da Palavra escrita de Deus. Nada deve ser adicionado ou retirado do modo como Deus regulou a Sua adoração através da Sua Palavra.

 

Em terceiro lugar, o que os Batistas acreditavam sobre a Palavra de Deus como esboçado na Confissão de Fé Batista de 1689, é que “As Sagradas Escrituras são a única… correta… regra de todo conhecimento, fé e obediência salvíficos”. A ênfase aqui está obviamente no termo “correta”. Esta palavra está transmitindo a forte confiança de que, como “As Sagradas Escrituras” são “inspiradas por Deus”,[13] portanto não há nada enganoso ou errôneo quanto ao conteúdo de tudo que está escrito nos sessenta e seis livros que ela contém. Em outras palavras, não há falsidades ou contradições em qualquer coisa que Deus divinamente inspirou aos seus profetas e apóstolos a escrever, e que conhecemos como “As Sagradas Escrituras”.

 

E esta afirmação na Confissão de Fé Batista de 1689 quanto à certeza ou absoluta confiabilidade da Palavra escrita de Deus, como sendo inteiramente livre de erros no seu conteúdo completo, está meramente ecoando o que a própria Bíblia afirma. Como em Salmos 119:60: “A suma da sua palavra é a verdade” [ESV]. Ou Provérbios 30:5: “Toda a palavra de Deus prova ser verdade” [ESV]. O que a própria Palavra de Deus está nos chamando a entender sobre a sua revelação escrita, é que ela sempre diz a verdade, e sempre diz a verdade concernente a tudo que ela trata. Este fato quanto ao caráter das “Sagradas Escrituras” é o que identificamos nos nossos dias como inerrância. Confessamos que a Bíblia é a inerente Palavra de Deus. Para ser mais preciso, “a inerrância das Escrituras significa que a Escritura nos manuscritos originais não afirma nada que é contrário ao fato”.[14] A Sagrada Palavra de Deus é a verdade, toda a verdade e nada além da verdade.

 

Agora entendendo o significado por detrás do termo “correta” como aplicado para as “Sagradas Escrituras”, devemos tomar atenção especial para como esta palavra é conectada com a Bíblia como “a única… regra de todo conhecimento, fé e obediência salvíficos”. Os escritores da Confissão de Fé Batista de 1689 estão nos levando a ver e reconhecer que não existe guia competente, confiável, preciso e honesto para revelar a verdade sobre Deus e sobre a Sua graça redentiva em Cristo do que as que lemos nas “Sagradas Escrituras”. Ela é a “única” “regra” inerrante que temos para o conhecimento da redenção. Portanto, a respeito do que a Bíblia nos diz e nos mostra sobre “todo conhecimento, fé e obediência salvíficos” podemos confiar toda a nossa vida como sendo totalmente “corretos”.

 

Em quarto e último lugar, o que os Batistas acreditavam sobre a Palavra de Deus, como expressado na Confissão Batista de 1689, é que, “As Sagradas Escrituras são a única… infalível… regra de todo conhecimento, fé e obediência salvíficos”. A palavra qualitativa destacada aqui é o termo “infalível”. A palavra “correta” ressaltou o fato que as “Sagradas Escrituras” são completamente sem erro, e a palavra “infalível” está nos dizendo que é impossível que ela tenha algum erro. Assim para os nossos pais Batistas, não foi suficiente afirmar a inerência das “Sagradas Escrituras”. Dado que a Bíblia é a Palavra de Deus, que não pode mentir,[15] então, a certeza de todo o conteúdo bíblico está fundada na sua perspectiva irrealizável de errar.

 

Como Batistas, portanto, firmamo-nos numa Confissão boa e sólida concernente as “Sagradas Escrituras”. Elas são “a única, suficiente, correta e infalível regra de todo conhecimento, fé e obediência salvíficos”. Nisto permanecemos inamovíveis em relação às últimas modas religiosas ou à crescente pressão da cultura pós-moderna que nos chama a abandonar a verdade divina por incertezas desesperançadas. Aqui, como igreja, nós apostamos toda a nossa fé e prática. O que mais poderíamos querer ou precisar? Deus nos deu a Sua Palavra — a única regra para a nossa redenção em Cristo.

 


[1] Robert G. Torbet, History of the Baptists  [História dos Batistas] (Valley Forge, PA.: Judson, rev, ed., 1963), p. 483.

[2] The Baptist Confession of Faith & The Baptist Catechism [A Confissão de Fé Batista & O Catecismo Batista] (Birmingham, AL.: Solid Ground Christian Books, 2010), p. vii.

[3] Timothy e Denise George, ed., Baptist Confessions, Covenants, and Catechisms [As Confissões, Alianças e Catecismos Batistas] (Nashville, TN.: Broadman & Holman Publishers, 1996), p. 9.

[4] Salmos 19:1; Romanos 1:19-21, 2:14-15

[5] Hebreus 1:1, por exemplo, visões, sonhos, oráculos, etc.

[6] 2 Timóteo 3:15; Hebreus 1:1-2; 2 Pedro 1:19-21

[7] Romanos 1:16-17, 10:14-17

[8] 2 Pedro 1:21

[9] 2 Timóteo 3:16a

[10] 2 Timóteo 3:16a

[11] Deuteronômio 29:29

[12] Esta convicção histórica sobre a adoração é conhecida como “O Princípio Regulador do Culto”, cujo capítulo vinte e dois na Confissão de Fé Batista de 1689 expõe em oito parágrafos, sob o título Sobre o Culto Religioso e o Dia do Senhor. No primeiro parágrafo deste capítulo, podemos ver como a Palavra de Deus é estabelecida como a “única regra… suficiente” para adoração: “A luz da natureza mostra que existe um Deus, que tem senhorio e soberania sobre tudo; que Ele é justo, bom e faz bem a todos; e, portanto, deve ser temido, amado, louvado, invocado, crido e servido com todo o coração, e com toda a alma e com toda a força. Mas o modo aceitável de adorar o verdadeiro Deus é instituído por Ele mesmo e tão limitado por Sua própria vontade revelada, de forma que Ele não pode ser adorado segundo as imaginações e invenções dos homens ou sugestões de Satanás, nem sob qualquer representação visível ou qualquer outro modo não prescrito nas Sagradas Escrituras”.

[13] 2 Timóteo 3:16a

[14] Wayne Grudem, Teologia Sistemática (Grand Rapids, MI.; Zondervan Publishing, 1994), p. 92.

[15] Números 23:19; Tito 1:2

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