❝ Pois se porá à direita do pobre, para o livrar dos que condenam a sua alma❞. (Salmo 109:31)
Como é animador, como é reconfortante ter um amigo para ficar ao nosso lado quando estamos com problemas. Tal amigo é Jesus. Na hora da necessidade, Ele vem como Amigo para ficar à direita da pobre criatura, cuja alma está condenada pela culpa e pelas acusações. Mas Ele está em uma relação muito maior do que a de um amigo; Ele também permanece como Fiador e Libertador. Cristo vai, por assim dizer, até o tribunal; e quando o prisioneiro está em juízo, Ele se aproxima e fica à sua direita como seu fiador. Ele traz em Seu próprio seio a quitação da dívida assinada e selada com Seu próprio sangue, Ele o revela perante os olhos da corte, reivindica e exige a soltura e absolvição do prisioneiro em cuja mão direita Ele está. Cristo fica lá, então, até que o prisioneiro seja livremente perdoado e completamente justificado pelas acusações que “condenam a sua alma”. Ah, que companhia doce! Ah, que presença bendita!
A incredulidade, as agitações de um coração desesperadamente perverso e as sugestões temerosas do inimigo se apresentam para nos condenar; mas Cristo Jesus, o Mediador entre Deus e o homem, “se porá à direita do pobre” e opera a sua própria justiça gloriosa. Nós somos afligidos pela incredulidade? Ele comunica fé. Nossa mente está afundando em desespero? Ele dá esperança. A alma está abatida pela culpa, se afastando de Deus, sentindo-se incapaz de se aproximar dEle por conta de suas fortes tentações? Cristo coloca o Seu próprio braço sob essa pobre alma abatida e ergue a sua cabeça curvada, e então a alma olha para cima, e em vez de ira vê o semblante do Pai irradiando misericórdia e amor, porque o Fiador “à direita do pobre”.