Sobre a Necessidade e a Prática de Confessar a Fé, por Samuel Renihan

[05 de Novembro • 2015]

“A unidade sem verdade é antes uma conspiração.” [1]

 

A verdade é tão imutável como o Autor da verdade. É dever da igreja conhecer, acreditar e proclamar essa verdade. As vanguardas teológicas dos nossos dias não precisam nos conduzir a um novo caminho, mas aos experimentados, testados e verdadeiros caminhos da Igreja ao longo dos tempos. Elas podem remover pedras no caminho, novo ou velho. Elas podem adicionar clareza ao caminho que nós trilhamos com luz mais clara. Mas elas devem manter-nos na estrada. Isso só pode ser alcançado com uma confissão clara, abrangente e concisa de fé.

 

A Necessidade de uma Confissão de Fé

 

A comunhão é sempre construída sobre a união. A Confissão de Fé é, portanto, necessária para a unidade das igrejas individuais e para a unidade de várias igrejas. É a fonte de união externa sobre a qual a comunhão pode fundamentar-se. Nehemiah Coxe, um Batista Particular, disse:

 

Não pode haver paz sem a verdade do Evangelho, nem Comunhão dos Santos, sem um acordo de princípios fundamentais da Religião Cristã. Nós devemos batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos; e identificar aqueles que causam divisões entre nós por meio de suas novas doutrinas contrárias a isto, e evitá-los. [2]

 

Coxe estava certo. O fundamento da unidade deve ser a verdade, extrínseca a nós mesmos e objetivamente enraizada em Deus, que é luz, e em Quem não há trevas (1 João 1:5). A unidade da igreja local deve ser fundamentada na verdade, e assim também a unidade de uma associação ou de uma denominação de igrejas deve ser fundamentada na verdade. A comunhão deriva da união.

 

O autor aos Hebreus, depois de passar uma grande parte do tempo corrigindo erros e afirmando verdades, exortou os destinatários de sua carta: “Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é o que prometeu” (Hebreus 10:23). Sua unidade estava fundamentada sobre uma confissão coletiva e solidária do que era verdade. E aqueles que a contradissessem deveriam ser corrigidos ou rejeitados. A igreja, local e coletivamente, deve confessar a fé.

 

A Confissão de Fé é necessária. Não pode haver unidade significativa, sem acordo doutrinal e compromisso, e a própria Escritura nos ordena a reter firmemente e guardar o corpo das verdades contidas nas Escrituras.

 

A Prática de Confessar a Fé

 

Isto leva à forma de como se confessa a fé. É um dia triste quando o que nós confessamos e como nós confessamos necessita ser tratado de forma independente. Um ministro da PCA [Presbyterian Church in America] e professor de seminário, certa vez disse: “Não há nenhum método de subscrição que irá garantir a ortodoxia da próxima geração”. E ele estava certo.

 

Enquanto os padrões de subscrição são uma questão de sabedoria, e dignos de discussão, há uma questão mais fundamental que deve ser abordada. A Confissão de Fé pode ser tratada ativa ou passivamente. Ativamente, alguém confessa a fé, ou seja, alguém confessa diante de Deus, dos irmãos e do mundo que certas coisas são verdadeiras. Passivamente, alguém usa uma Confissão de Fé como documento de referência, mais como um conjunto de diretrizes. Neste segundo caso, não há uma expectativa de que se confesse necessariamente que estas coisas sejam verdade, porque não se está confessando a fé.

 

Contudo, usar uma Confissão de Fé no segundo sentido é diretamente contrário à natureza e função das Confissões de Fé, porque, como foi justamente afirmado, não é confessar a fé. Na verdade, se uma Confissão for usada como um conjunto de orientações doutrinais, então a palavra “confissão” deve ser removida e substituída por “documento de referência”, “lista de sugestões”, ou “generalização da verdade aproximada”. Por que sustentar uma Confissão de Fé, se você não está confessando que seja verdade? Ou refaça o documento ou componha o seu próprio. E então confesse este documento. “Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não” (Mateus 5:37, Tiago 5:12).

 

Voltando à confissão ativa, isto é tudo sobre o que as Confissões são. Nos anos 1640 e 1670, quando as duas principais Confissões dos Batistas Particulares foram publicadas pela primeira vez, eles queriam que o país de Inglaterra, e especialmente os magistrados civis, soubessem o que eles sustentavam ser verdade. Se eles seriam ou não lançados na prisão, multados ou perseguidos, dependia de como o magistrado reagiria a tais documentos, se reagissem em absoluto. Os Batistas Particulares queriam reivindicar seus nomes das acusações de heresia e suspeitas políticas. [3] Eles também desejavam demonstrar o seu acordo no geral como o Cristianismo ortodoxo confessional. Por esta razão, e por outras, os editores da Confissão deixaram claras as suas intenções no prefácio da Confissão de 1677.

 

Concluímos que é necessário que nos expressemos mui plena e claramente… para manifestar o nosso consentimento com ambas (a Presbiteriana Confissão de Westminster a e Declaração de Savoy dos Independentes), em todos os artigos fundamentais da Religião Cristã. [4]

 

Eles disseram mais tarde: “Nós temos nos expressado com toda a franqueza e clareza para que jamais alguém pudesse entreter suspeita de nada secretamente estabelecido em nossos seios, com o que não quiséssemos que o mundo estivesse familiarizado.” [5] Eles não tinham nada a esconder. Sua Confissão representou o que eles confessaram ser a verdade das Escrituras.

 

Esta abordagem de senso comum para uma Confissão [foi] jogada fora durante a controvérsia sobre cantar hinos ocorrida em 1690, quando os Batistas Particulares de 1640 foram acusados ​​de acreditar que as congregações não eram obrigadas a remunerar os seus ministros. William Kiffin, um membro vivo dessa geração, respondeu, mostrando que a primeira Confissão de Fé (1644, 1646) afirmava claramente que as congregações deveriam pagar os seus ministros. Ele disse: “Eles devem necessariamente serem o tipo mais grosseiro de hipócritas, ao professarem o contrário por sua Profissão de Fé, e ainda assim acreditar em e praticar algo que é muito contrário ao que eles solenemente professaram como sua fé sobre esta questão”. [6] O argumento de Kiffin é que se a acusação é sustentada (de que os primeiros Batistas Particulares não acreditavam que as congregações devem remunerar seus ministros), então a Confissão contém uma mentira descarada, o que seria, naturalmente, um absurdo. De uma forma verdadeiramente semelhante, é nada menos do que a falsidade confessar uma coisa como sendo verdade de uma forma que contradiz a coisa que está sendo confessada ser verdade. Diga o que você quer dizer, e queira dizer o que você diz.

 

Mas isso pode se tornar difícil mesmo quando duas pessoas se comprometem com o mesmo documento. Na verdade, pode tornar-se ainda mais difícil quando este documento é uma porção de tempos passados. No entanto, a necessidade de unidade sobre uma base de verdade não muda, assim, a necessidade de confessar a fé não muda. E quando confessamos a fé, a necessidade de confessar a fé honesta, sincera e abertamente não muda. Se a fé ao ser confessada esconde ou confunde, então esta não vale a pena ser confessada.

 

A fé experimentada e verdadeira da Igreja de Jesus Cristo vale a pena ser confessada. Assim, históricas Confissões de fé são dignas de serem confessadas. E, embora elas possam exigir certa quantidade de ensino e contextualização a fim de apreender a sua riqueza e valor verdadeiros, contudo, elas não são mistérios criados com o fim de dissimular. Elas são confissões projetadas para instruir e revelar.

 

Quando um grupo de pessoas ou igrejas pactuam entre si para existir com base em um fundamento da unidade doutrinal, eles estão confessando uma só fé. Se não estão, não há nenhum fundamento ou propósito nos compromissos doutrinários sobre os quais eles se uniram. Esses compromissos não são representativos do grupo, e são, portanto, falsas representações.

 

Samuel Rutherford fornece um material útil para a compreensão da necessidade de unidade dentro de uma Confissão de Fé. Em um lugar, ele argumentou contra a objeção de que Confissões de Fé devem ser enquadradas apenas na linguagem das Escrituras pelo fato de que os Apóstolos argumentaram via deduções e consequências necessárias para vindicarem-se de acusações de heresia que vieram de líderes Judeus. Devemos fazer o mesmo, ele argumentou. Temos que dar a razão da esperança que há em nós por meio de palavras que explicam claramente o que queremos dizer. [7]

 

Da mesma forma, ele argumentou que, se todos nós usamos literalmente a linguagem da Escritura, então, não só Judeus falsamente subscreveriam nossas afirmações sobre o Antigo Testamento, mas os hereges igualmente fariam o mesmo por toda parte [8]. A Confissão de Fé representa, portanto, o ensino da Escritura, e o explica. Por isso, uma Confissão é escrita com precisão especificamente para evitar sentidos contraditórios decorrentes de uma afirmação doutrinária. [9]

 

Como exemplo, Rutherford considerou uma sugestão de que uma Confissão de Fé deveria acomodar os pontos de vista dos teólogos Luteranos. Embora não tenha excomungado os luteranos teologicamente, Rutherford não considerou que uma Confissão comum entre eles fosse apropriada. Falando em uma reunião especial onde pontos de vista sobre a presença de Cristo na Ceia foram discutidos por ambas as partes, disse ele:

 

Mas a verdade é que havia fés contrárias no tocante à presença do corpo e sangue de Cristo no Sacramento; e, portanto, eu humildemente concebo todas essas confissões gerais como se fossem um casaco para cobrir duas religiões contrárias, mas é um reboco com cal não temperado… Eu não falo isso como se cada lado poderia saber exatamente cada articulação [10] e veia dessa controvérsia, pois profetizamos em parte, mas devo expor que não posso deixar de abominar verdade e falsidade, pregadas em uma Confissão de Fé. [11]

 

Rutherford está dizendo que enquanto não podemos esperar a unanimidade absoluta, não podemos acomodar contradições conhecidas. Se duas pessoas concordam em confessar que uma coisa é verdade, elas não podem e não devem entender esta verdade de maneira contraditória.

 

Rutherford fornece um exemplo do porquê isso é tão importante e fundamental. Ele diz:

 

Pois se dois homens devem concordar em uma barganha, A pactua com B para dar-lhe um navio cheio de especiarias; B promete dar cem mil libras por essas especiarias, A acredita que as especiarias que ele daria são metafóricas, B acredita que elas são mui reais e excelentes especiarias do Egito; B promete dar cem mil libras de pedras do campo, A espera o bom, real e verdadeiro dinheiro; isto não seria outra coisa senão um ludíbrio mútuo de um para com o outro. [12]

 

Ao confessar a fé, só pode haver verdadeira unidade quando essa Confissão é confessada pelas partes envolvidas de forma sincera e verdadeiramente sem contradição. Qualquer coisa menos do que isso é uma farsa, um “ludíbrio mútuo de um para com o outro”.

 

Agora, vivendo em um mundo caído centenas de anos desde a publicação de muitos dos documentos que as igrejas consideram refletir as Escrituras da forma correta, tem que ser dado espaço para que se conheça e explore as ricas profundezas de uma tal Confissão. Deve também ser dado algum espaço dado tanto para pontos de vista que são intencionalmente acomodados pela linguagem geral, ou por exceções à linguagem, contanto que não subvertam a doutrina em que foram tiradas.

 

Em relação à linguagem geral, a Segunda Confissão Batista de Londres (1677) acomoda intencionalmente pontos de vistas diferentes sobre a relação entre o Batismo e a membresia da igreja (ou seja, a comunhão):

 

Temos propositadamente omitido a menção de coisas dessa natureza, para que possamos concordar, ao dar essa prova de nosso acordo, tanto entre nós mesmos como com outros bons Cristãos, nesses artigos importantes da Religião Cristã, insistidos principalmente por nós. [13]

 

Ao invés de excluir os seus irmãos de outra opinião sobre este ponto, os Batistas evitaram o tópico. Em outras palavras, ambos os grupos poderiam confessar estas verdades sinceramente porque não foi forçado que fosse confessado algo que estaria em contradição com a sua própria prática sobre nesta questão. Isso foi feito, a fim de “concordar” e dar “prova de nosso acordo”. Desta forma, as Confissões são documentos de unidade, mas não de uniformidade. A Confissão de Fé compromete uma pessoa à tudo o que ela diz, mas pode usar linguagem geral (desde que não seja contraditória) de forma intencional, a fim de acomodar a diversidade.

 

No que concerne às exceções em relação a uma Confissão de Fé, embora elas devem ser tratadas caso a caso, expressar seus desacordos é de grande importância por várias razões. Primeiro, isto mantém a confissão ativa no sentido de que alguém está claramente expressando desacordo potencial, em vez de sincera ou falsamente confessar algo como sendo verdade. Em segundo lugar, isto gera oportunidades para mais ensino, correção e refino dos próprios pontos de vista, e então, o conhecimento e insights coletivos de uma igreja/associação/denominação podem ser canalizados para a própria avaliação de tais questões. Em terceiro lugar, pode trazer à superfície desvios substanciais e, de fato inaceitáveis ​​do que uma igreja/associação/denominação confessa ser verdade. Tudo isso preserva a integridade doutrinal e unidade da igreja/associação. O que foi descrito pressupõe, naturalmente, que os homens da Igreja/associação/denominação sabem o que estão confessando e, assim, sabem onde e por que eles aceitam exceções, se eles aceitam exceções.

 

Mas o que deveria ser feito quando uma exceção surge, a qual não somente contradiz o ensino da Confissão, mas também o destrói? A primeira coisa que precisa ser dita é que devemos buscar todas as vias possíveis, a fim de restaurar a unidade por restaurar a integridade doutrinal. No entanto, se confessarmos ativamente a Confissão, e ao mesmo tempo permitirmos ou acomodarmos uma visão que destrói o que nós confessamos ser verdadeiro, isso exige ou uma reestruturação completa do que nós confessamos ser verdade, ou que abandonemos a nossa Confissão de Fé por uma referência de fé (i. e., desqualificação de sua subscrição padrão). Mas a verdade não deveria e não deve ser sacrificada pela unidade porque a verdade é o fundamento da unidade.

 

Se uma aberração doutrinária grave surge, então, deixe que ela seja claramente indicada. Que aquele(s) que sustentam tal posição submetam-se à prestação de contas de sua igreja/associação/denominação, estando sabiamente dispostos a cederem à e abrirem-se à razão (Tiago 3:17), que fique claro que, se houver persistência no erro eles devem abandonar ou serem removidos, e deixarem que todos os envolvidos sinceramente confessem a fé.

 

Os Pré-requisitos de um Confessionalismo Robusto

 

A Igreja deve confessar a fé. Isto é necessário. A Igreja deve confessar a fé. Isto é necessário. A fim de conseguir isso, é preciso:

 

1. Uma boa Confissão de Fé.

2. Cristãos que entendem e confessam a Confissão.

3. Cristãos que individualmente se apegarão de forma responsável à Confissão.

 

À parte destes pilares, um Confessionalismo robusto não pode se estabelecer. Ser “confessional” é por vezes visto com desprezo. Mas se uma Confissão de Fé é uma declaração do que a Bíblia ensina, então tudo o que significa ser “confessional” é que se está disposto a delimitar a sua reivindicação e plantar sua bandeira sobre uma colina doutrinária. Não é isso que cada Cristão é chamado a fazer? Certamente é.

 

E, embora não haja mal-entendidos ou falta de compreensão acerca da própria Confissão, estamos dispostos a ser corrigidos (jovens ou velhos)? Estamos dispostos a aprender? Estamos dispostos a crescer em nossos compromissos? Cristãos, igrejas, associações e denominações experimentam dores de crescimento. Assim também, precisamos ser aqueles que, ao perceberem um mal-entendido em alguma coisa referente aos nossos compromissos doutrinários, estão dispostos a serem corrigidos ou estão dispostos a dizer que não podemos em boa consciência, apoiar tal compromisso. Ambas as opções são honrosas.

 

É desonroso, no entanto, exigir a aprovação e aceitação de uma forma que contradiz os próprios compromissos realizados por uma igreja/associação/denominação. A comunhão deriva da união. Uma vez que você permitir que existam pontos de vistas contraditórios acerca das mesmas palavras dentro de um contexto confessional, você tem toda a responsabilidade neutralizada e corroí a capacidade de trabalhar em conjunto formalmente ou apresentar uma voz unida em relação ao que é a verdade a um mundo que nos assiste. Assim você pede para todos que estão em comunhão para abandonarem a fonte de sua união, para permitirem a redução de um corpo objetivo de doutrina a um manual de referência subjetiva.

 

Nós não nos submetemos a qualquer homem, mas à Escritura. No entanto, nós nos submetemos a um entendimento específico, interpretação e sistematização da Escritura, ou seja, uma Confissão de Fé. Consequentemente, nós mutuamente sustentamos uma outra responsabilidade para com este padrão de verdade. Nós não podemos fazer o contrário. Nossas consciências estão obrigadas, desde que firmamos estes compromissos. Somos todos responsáveis ​​por reter a confissão da nossa esperança, de permanecermos firmes e fiéis nos nossos postos e por fazermos a nossa parte para manter o navio flutuando e funcionando perfeitamente, sabendo e confiando que Jesus Cristo está ativo e presente entre Suas igrejas em e pelo Seu Espírito Santo.

 

Conclusão

 

Em conclusão, podemos não ser capazes de garantir a ortodoxia da próxima geração, mas podemos fazer tudo que estiver em nosso poder, com a bênção de Deus, para deixar uma igreja ortodoxa de herança para eles. “O homem de bem deixa uma herança aos filhos de seus filhos” (Provérbios 13:22). Assim então, o que quer que nós confessamos, vamos confessá-lo juntos. Afinal, “Não pode haver Paz Evangélica sem a verdade, nem Comunhão dos Santos, sem um acordo de princípios fundamentais da Religião Cristã”. Ao fazermos isto, à medida que enfrentamos os ataques de nossos próprios corações, o mal, e o mundo, seremos capazes de ficar lado a lado, retendo firmemente a confissão da nossa esperança, dizendo uns aos outros o que escudeiro de Jônatas disse a ele: “Faça tudo que está em seu coração. Faça como quiser. Eis que eu sou contigo de coração e alma” (1 Samuel 14:7, ESV).

 

 


Notas: 

 

[1] Anon., A Brief History of Presbytery and Independency [Uma Breve História do Presbitério e Independência] (Londres: Edward Faulkner, 1691), 30.

 

[2] Nehemiah Coxe, Vindiciae Veritatis, Or a Confutation of the Heresies and Gross Errors of Thomas Collier [Verdade Vindicada, ou uma Refutação das Heresias e Erros Grosseiros Afirmados por Thomas Collier], (Londres: Nath Ponder, 1677), quatro de um prefácio não marcado.

 

[3] Por isso, o refrão recorrente marca a literatura deles: “por aqueles que são comumente, embora falsamente, chamados Anabatistas”.

 

[4] Anon., A Confissão de Fé apresentada pelos Anciãos e Irmãos de muitas Congregações (Londres, 1677), 3-4 de um prefácio sem assinatura.

 

[5] Anon., A Confissão de Fé, 5 de um prefácio sem assinatura.

 

[6] George Barret, William Kiffin, Edward Man, Robert Steed, A Serious Answer to a Late Book, Stiled, A Reply to Mr. Robert Steed’s Epistle Concerning Singing [Uma Séria Resposta a um Livro Recente, Designado, Uma Resposta à Epístola do Sr. Robert Steed Sobre Cantar], (1692), 18.

 

[7] Samuel Rutherford, A Free Disputation Against Pretended Liberty of Conscience [Um Debate Aberto Contra uma Pretensa Liberdade de Consciência (Londres: Impresso por RI para Andrew Crook, 1649), 29.

 

[8] Ibid., 31. Este mesmo ponto se deu entre Nehemiah Coxe e Thomas Collier. Coxe disse o seguinte: “Considerando que o Sr. Collier nos diz: Que ele nos diz o que a Escritura diz, etc. Isso não é suficiente, a menos que ele faça também manifesto o que ele quer dizer de acordo com o verdadeiro sentido e entendimento do Espírito de Deus naquelas Escrituras as quais ele se refere”. Ele acrescenta: “Aqueles Socinianos… ainda tendo dito tanto quanto o Sr. Collier aqui nos apresenta”. Coxe, Vindiciae Veritatis, 2. Collier não apreciou isto e respondeu que Coxe estava reivindicando uma autoridade semelhante à autoridade e infalibilidade alegada pelos Papas por fazer tal demanda de Collier. Cf. Thomas Collier, A Sober and Moderate Answer to Nehemiah Coxe’s Invective (Pretended) Refutation (as he saith) of the gross Errors and Heresies Asserted by Thomas Collier [Uma Resposta Sóbria e Moderada à Pretensa Refutação de Nehemiah Coxe (como ele diz) das Erros Grosseiros e Heresias Afirmados por Thomas Collier] (Londres: Francis Smith, 1677), 1-2.

 

[9] Note-se que a precisão das Confissões de Fé ortodoxas é muitas vezes negligenciada ou ignorada pelos Cristãos modernos, porque vivemos em um mundo (especialmente na educação secular e religiosa) predominantemente desprovido de métodos, premissas e argumentos que levaram às conclusões resumidas das Confissões. As Confissões são cuidadosamente artesanais obras-primas da verdade teológica e da sabedoria Cristã coletiva. Nós ignoramos a precisão de seu pensamento e linguagem para o nosso próprio perigo.

 

[10] Um membro ou ramo.

 

[11] Rutherford, A Free Disputation [Um Debate Aberto], 67. Ortografia atualizada.

 

[12] Ibid. Ortografia atualizada para facilitar a leitura.

 

[13] Anon., A Confissão de Fé, 139. Ortografia atualizada.

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