A unidade é algo que deve ser guardado. Efésios 4:3 diz: “Procurando guardar a unidade do Espírito…”. A unidade deve ser mantida, preservada e guardada, se você a negligencia e apenas se acomoda, se encontrará em um reino dividido bem depressa. Aqui estão seis ferramentas para a tarefa de manter a unidade da igreja.
1. Seja inflexivelmente bíblico. Manter a unidade da igreja sem a Bíblia? Um navio perdido no mar tem mais chance de encontrar o porto sem uma bússola. Certamente precisamos de amor. Mas a Bíblia determina o significado do amor. Com certeza nós precisamos de perdão. Mas as Escrituras detalham como o perdão deve ocorrer. Sem dúvida, nós precisamos do Espirito, mas Ele não acabará com a desunião sem a Sua Espada. Jesus tem uma opinião sobre a situação em questão? Se Ele tem, então vamos permanecer com Ele. Se Cristo não anunciou claramente esse assunto, então, por que toda essa comoção? A Confissão de Fé Batista de 1689 enfatiza a autoridade e suficiência da Escritura, afirmando: “O Juiz supremo, pelo qual todas as controvérsias da Religião devem ser determinadas… e em cuja sentença devemos nos firmar, não pode ser outro senão as Sagradas Escrituras…” (1:10).
2. Cultive uma compreensão dos privilégios e responsabilidades dos membros da igreja. A Confissão Batista de 1689 fala isso sobre os crentes: “… estando unidos uns aos outros em amor, eles têm comunhão com os mesmos dons e graças,e são obrigados ao cumprimento de tais deveres, públicos e privados, de uma forma ordenada, assim como contribuírem para seu bem mútuo…” (27:1). Os membros de sua igreja compreendem que eles têm o privilégio e a responsabilidade de cuidar dos outros membros? Eles veem que receberam este dever diretamente da mão do seu Salvador?
3. Conte para o seu irmão a falha dele, se ele pecar contra você. Não fale aos outros sobre a falha dele. Não poste no Facebook o princípio bíblico que ele transgrediu. Conte-lhe a sua culpa (Mateus 18:15-17). É preciso coragem para ir a alguém que errou. A coisa mais fácil a se fazer é ir embora. Esse é especialmente o caso quando a primeira e segunda tentativa de resolver o problema falham. A Confissão Batista de 1689 fornece conselhos para o que devemos fazer em tais situações: “Nenhum membro deve perturbar qualquer ordem ou abster-se das assembleias da igreja, ou administração de qualquer das ordenanças, por causa de qualquer ofensa recebida por ele, tendo realizado o seu dever requerido em relação às pessoas com quem ele está ofendido sobre a consideração de tal ofensa a qualquer um de seus membros companheiros, mas deve esperar em Cristo, e deixar que o seu caso seja resolvido pela disciplina da igreja” (26:13).
4. Seja tardio para falar. O problema de ser rápido para falar não é que você dirá coisas que não quer dizer. O problema é que dirá coisas que você quer dizer.E as coisas que você disser provavelmente serão impiedosas e erradas. Devemos ser tardios para falar nosso entendimento quando ainda estamos chegando a conclusões. Se aceitamos apressadamente conclusões sobre outro irmão, irmã ou igreja, então começaremos a encontrar todos os tipos de apoio para nossas conclusões. Encontraremos outros exemplos da nossa queixa a partir das palavras rápidas do Sr. Fofoqueiro e de sua querida esposa, a Srª Fala-muito.
5. Preste muita atenção à Lei. Não coloque um devia onde Deus não colocou. Muito da nossa desunião provém de pessoas que não vivem os nossos padrões. Mas os nossos padrões são os padrões de Deus? A atenção cuidadosa à lei também nos ajuda a responder adequadamente a vários pecados. Todo pecado é mau. Todo pecado pode nos enviar para o inferno. Mas nem todo pecado é igualmente grave ou prejudicial. A equivalência moral é a morte para a unidade da igreja.
6. Preste muita atenção ao Evangelho. O Evangelho ergue os olhos do mal que fizemos a Cristo. A bondade do Senhor nos leva ao arrependimento. A vida justa, a morte e a ressurreição de Jesus nos capacitam a perdoar uns aos outros e a perseverar por amor de Cristo. Esse foco no Evangelho assegura que a nossa unidade seja a unidade da igreja; pois, J.C. Ryle estava certo: “Unidade sem o Evangelho é uma unidade sem valor; é a própria unidade do inferno”.